Na entrevista à CNN nesta terça-feira (29), a defesa da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que está presa na Itália, afirmou que a parlamentar não foi algemada e que a polícia italiana foi ao seu encontro.
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Ela preferiu se apresentar. A polícia foi até o local. Não houve alarme, não houve imprensa, não existe foto dela sendo custodiada, não foi algemada, disse Fabio Pagnozzi ao CNN Prime Time. Ela teve acesso aos medicamentos, ela teve tempo de pintar o cabelo dela, porque ela não queria aparecer de cabelo branco.
Pagnozzi também acrescenta que Zambelli se sentia “ansiosa” com o bloqueio de contas nas redes sociais, bem como das suas contas bancárias e as de membros da sua família – mãe e filho – e que isso teria sido um dos motivos para escolher se apresentar agora, além de não querer ser “foragida em um país em que é cidadã”.
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Atualmente, estima-se que haja um período de até 72 horas para que o Judiciário italiano determine se permitirá a liberdade de Zambelli com restrições ou se ela permanecerá sob custódia até a conclusão do processo de extradição.
Presa na Itália
Carla Zambelli foi detida após se render às autoridades italianas. A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e pela PF (Polícia Federal).
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Em 2023, a Zambelli foi sentenciada a dez anos de prisão pelo STF por invasão aos sistemas do CNJ e inserção de documentos falsos.
A parlamentar foi adicionada à lista de procurados da Interpol em 5 de junho. Antes de ser detida, a deputada registrou um vídeo em que afirma estar “muito segura” em se render, e que não retornará ao Brasil para cumprir a pena.
“Como ainda existem Justiça e democracia aqui, não temos um ditador no poder. Não há a autoridade ditatorial de Alexandre de Moraes e seus companheiros do Supremo Tribunal Federal”, declarou.
Publicado por Maria Clara Matos
Fonte por: CNN Brasil