Advogado Payet será julgado no Brasil por agressão psicológica à advogada

O jogador francês Dimitri Payet será julgado no Brasil após ter sido acusado de violência psicológica por uma mulher que afirma ter tido um relacionamento amoroso com o meio-campista quando ele era jogador do Vasco, informou a AFP uma fonte próxima ao caso nesta segunda-feira 28.

Um juiz do Rio de Janeiro deferiu na última sexta-feira, 25, a denúncia contra Payet, de 38 anos, apresentada pela advogada Larissa Ferrari, de 28 anos, por danos psicológicos e emocionais, conforme a fonte.

Payet foi formalmente indiciado em 20 de junho e é acusado de causar danos psicológicos e emocionais por meio de atitudes, expressões injuriosas e degradantes, além de humilhação, manipulação e ridicularização, conforme relata o site do jornal O Globo.

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Larissa Ferrari protocolou uma denúncia contra o jogador em março por “violência física, moral, psicológica e sexual”, conforme confirmou o Ministério Público à época.

As assessorias de imprensa do Ministério Público e do Tribunal de Justiça do Rio negaram as solicitações da AFP para confirmar o inquérito, uma vez que o caso tramita em sigilo processual.

A acusação solicita a condenação do atleta e o ressarcimento dos custos médicos da vítima, de acordo com a informação.

Larissa Ferrari afirmou à AFP em abril que Payet lhe solicitou “provas de amor” que envolviam “humilhações” como o envio de vídeos seus “bebendo a própria urina, bebendo água de privada ou lambendo o chão”.

O atleta, que residiu no Rio de Janeiro sem a cônjuge e os filhos em decorrência de sua trajetória no futebol nacional, confessa ter mantido um relacionamento amoroso com Larissa, conforme informações divulgadas pela imprensa, porém, desmente as alegações de agressão.

O Vasco comunicou, em 9 de junho, a saída de Payet após o cumprimento de um acordo para rescindir o contrato de dois anos firmado em 2023.

O atleta, que obteve oito gols em 38 jogos utilizando a seleção francesa, pela qual não disputa partidas desde 2018, encontra-se temporariamente sem vínculo contratual.

Fonte por: Carta Capital