Declarações do advogado sobre a prisão de Jair Bolsonaro
O advogado Martin de Luca, que representa as empresas Rumble e Trump Media em ações contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, classificou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro como um ato de “má fé” e com motivações políticas. Ele também destacou que a decisão de Moraes intensifica a “caça às bruxas” que levou ao aumento das tarifas dos Estados Unidos contra o Brasil.
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Em julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, atribuiu essa cobrança à postura do STF em relação a Bolsonaro. Na quinta-feira (20), De Luca comentou que, após a redução das tarifas dos EUA sobre o Brasil, Moraes elevou essa perseguição a um novo patamar.
Ele expressou sua indignação em uma publicação na rede social X, afirmando que a prisão preventiva de Bolsonaro carece de fundamentos sólidos.
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Criticas à decisão de Moraes
De Luca argumentou que, no Brasil, a prisão preventiva deve ser baseada em provas concretas de risco de fuga e obstrução, mas que Moraes não apresentou tais evidências. O advogado criticou a descrição de um plano de fuga hipotético, que se baseava em especulações e medos infundados.
Ele enfatizou que a escolha do momento para a prisão é um desafio ao Estado de Direito. Segundo De Luca, prender um ex-presidente com base em suposições sobre sua distância da embaixada dos EUA é uma demonstração de desrespeito à administração Trump, que havia agido de boa fé horas antes.
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Contexto da prisão de Bolsonaro
Jair Messias Bolsonaro foi preso pelo ministro Alexandre de Moraes durante o julgamento de uma tentativa de golpe que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, após a vitória do petista nas eleições de 2022. O ex-presidente foi considerado culpado por diversos crimes, incluindo organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Moraes também cancelou visitas previamente autorizadas a Bolsonaro, o que gerou mais controvérsias em torno do caso.
