A detenção temporária de empresários envolvidos em um esquema de corrupção foi determinada para evitar interferências nas investigações e interromper as atividades ilícitas em curso. A informação foi divulgada por João Ricupero, promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), do Ministério Público de São Paulo, em entrevista à CNN 360º.
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Segundo Ricupero, as investigações demonstraram que os empresários não agiam sozinhos no esquema, contando com a participação de vários funcionários das empresas que foram alvo de buscas. A prisão dos suspeitos foi considerada essencial para assegurar que não houvesse pressão sobre subordinados durante os depoimentos.
O promotor ressaltou que o esquema criminoso continuava ativo no momento das prisões, tornando a medida cautelar essencial para cessar as atividades ilegais. A decisão considerou a posição hierárquica dos empresários e sua possível influência sobre os demais participantes.
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A capacidade financeira dos investigados representou um fator adicional relevante na decisão. Segundo Ricupero, existia o risco de fuga do país, em razão da situação econômica dos empresários, o que também influenciou o pedido de prisão temporária.
Fonte por: CNN Brasil
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