Advocacia destrói argumento da PF sobre falta de apoio na investigação do homicídio de delegado que combateu o PCC

Secretário de Segurança de SP afirma ter confiança no trabalho da Polícia Civil na investigação do homicídio de Ruy Ferraz Fontes.

17/09/2025 10:43

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(Imagem de reprodução da internet).

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, não conteve com o apoio da Polícia Federal (PF) na investigação do homicídio do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em Praia Grande na noite de segunda-feira (15).

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Na terça-feira (16), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, manifestaram apoio. Derrite declarou que prefere que as investigações permaneçam sob a responsabilidade exclusiva da Polícia Civil de São Paulo.

Agradecemos o apoio da Polícia Federal, contudo, no momento, o poder do Estado é totalmente apto a fornecer a resposta necessária. Inclusive, poucas horas após o crime, o primeiro indivíduo foi identificado. Manteremos esse trabalho em andamento, conforme acrescentou Derrite, que horas depois apontou a identificação de um segundo suspeito.

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Apesar da autorização, o secretário afirmou que qualquer informação divulgada pelos agentes federais poderá ser relevante para solucionar o crime.

A Polícia Federal se colocou à disposição. Se eles tiverem alguma informação e quiserem colaborar, obviamente será bem recebido. O objetivo é prender os criminosos, disse, garantindo que não há “vaidade” no caso.

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, conversou por telefone com o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), líder do Derrite, para oficializar a proposta de auxílio.

O ministro declarou que a equipe disponibilizou-se ao estado, em especial no que tange à polícia científica. Possuímos um banco de dados sobre balística, DNA e diversas informações. Tudo isso foi disponibilizado, quando necessário, ao governo de São Paulo.

Derrite declarou que nenhuma hipótese foi descartada no caso. Questionado sobre a possibilidade de envolvimento com o crime organizado, ele admitiu que sim, considerando o histórico de Fontes no confronto com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Há muitas coisas em curso. Não posso fornecer mais informações, pois isso poderia comprometer as investigações. Garantiu que todos os responsáveis por este crime serão responsabilizados.

Fonte por: Brasil de Fato

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.