Advocacia de Cid conduz última tentativa de persuadir o STF de que militar não esteve envolvido no golpe
O advogado do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou que ele apenas reportou informações de que tinha conhecimento, sem ter editado documentos ou mo…

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), argumentou na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal na terça-feira 2, buscando demonstrar que não participou da articulação de um golpe de Estado. O advogado Cezar Bitencourt declarou que “Mauro Cid jamais articulou o golpe”, ressaltando que o militar nunca produziu, elaborou ou aprovou documentos de natureza golpista.
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“O que se trata é de um recebimento passivo de mensagens em seu celular. Não repassou nenhuma mensagem”, declarou Bittencourt, refutando a versão da Procuradoria-Geral da República de que Cid teria atuado como operador da trama.
Ele afirmou que o ex-ajudante não participou da invasão das sedes dos Três Poderes, não mobilizou apoiadores, não forneceu recursos financeiros e não se encontrava no Brasil na data de 8 de janeiro de 2023. “Qual seria a intenção de Cid?”, indagou.
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Colaboração livre
O advogado Jair Alves Pereira, também da defesa de Cid, negou que tenha ocorrido coerção da Polícia Federal durante a colaboração premiada. “As versões que ficaram nas delações de Mauro Cid estão registradas e lá estão, sem coerção”, afirmou. Ele também rejeitou que mensagens atribuídas ao perfil @gabrielar702 tenham relação com o militar e criticou o uso dessa informação por outras defesas.
Pereira defendeu que Cid apenas comunicou os eventos de que tinha conhecimento, incluindo as reuniões onde foram debatidas versões preliminares de decretos de estado de sítio, mas não se envolveu na criação de planos, como o “Punhal verde e amarelo” ou o “Copa 2022”. “Há uma grande diferença entre relatar tudo o que se sabe e praticar tudo o que se viu”, afirmou.
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A defesa insistiu na manutenção da colaboração premiada de Cid. Para Pereira, cancelar o acordo representaria enfraquecer um dos principais instrumentos de investigação. “Se fizermos isso, acabamos com o instituto da colaboração premiada”, concluiu.
Julgamento
Cid é delator no caso, sendo que seus advogados realizaram primeiramente a sustentação oral no julgamento da ação penal do golpe. Em seguida, os representantes dos demais réus no caso, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deverão se pronunciar. O julgamento se estenderá por mais quatro sessões, previstas até o dia 12 de setembro.
CartaCapital disponibiliza todas as reuniões.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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