O adolescente que foi alvo de uma operação na residência do rapper Oruam, na última segunda-feira (21), foi autorizado a sair da custódia da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A assessoria do artista informou, nesta sexta-feira (25), que o menor já está livre e questiona a motivação da ação policial.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ele se apresentou à 26ª Delegacia de Polícia (Todos dos Santos) com os pais e o advogado na tarde da última terça-feira (22), quando foi cumprido o mandado de busca e apreensão.
A operação na residência de Oruam, no Joá, na Zona Oeste do Rio, foi realizada para dar cumprimento ao mandado de busca e apreensão, visando reintegrar o jovem a uma unidade do Degase.
LEIA TAMBÉM!
Verifique quais delitos Oruam foi formalmente acusado e examine o conteúdo da legislação pertinente.
A Polícia Civil suspeita que o adolescente atuava como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, um dos líderes do CV e responsável pelo tráfico no Complexo da Penha, local onde Oruam permaneceu após o confronto com policiais. A defesa de Oruam informou que o jovem estava sob regime de semiliberdade e que não existiam um mandado de prisão contra ele.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Prisão de Oruam: observe as teses de defesa do artista
Em nota, a defesa de Oruam classificou a operação como “agressiva e abusiva”. O comunicado afirma que a busca pelo menor se transformou em um ataque a Oruam e sua noiva, e que o artista foi agredido e ameaçado durante a abordagem policial.
A assessoria assegurou que não existiam acusações de natureza criminal envolvendo o adolescente apreendido, em relação a este mandado, e que o intuito era apenas o seu retorno ao acompanhamento da unidade socioeducativa, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A CNN contatou o TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), que em comunicado afirmou que “processos que envolvem menores de idade tramitam em sigilo judicial”.
Fonte por: CNN Brasil