Administração Trump planeja não fornecer assistência humanitária por via aérea a Gaza, segundo informações
Desde o final de julho, Israel autorizou a chegada de assistência humanitária ao território palestino, com a distribuição de remetidos por via aérea.

O governo do presidente Joe Biden viu o exército dos EUA conduzir operações de lançamento aéreo de alimentos na Faixa de Gaza, distribuindo aproximadamente 1.220 toneladas de assistência.
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A opção não foi levada em consideração de forma séria pelo governo de Donald Trump, segundo autoridades americanas e outras fontes, apesar de ele ter demonstrado preocupação com a fome em Gaza durante a campanha militar de quase dois anos do Israel contra o Hamas.
Uma fonte considera essa medida irreal, pois a ação não atenderia às necessidades de 2,1 milhões de palestinos, mesmo com o apoio de aliados próximos dos EUA, como Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido, que realizaram lançamentos aéreos de assistência para Gaza.
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Organizações humanitárias têm criticado há muito tempo tais iniciativas, avaliando-as como mais representativas do que realmente úteis, visto que a magnitude das necessidades em Gaza demanda a abertura de rotas terrestres para permitir a entrada de grandes volumes de assistência no território palestino.
Pacotes pesados também podem representar um perigo para pessoas que estão correndo em direção à ajuda que cai de paraquedas.
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Isso não constou das discussões, afirmou uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato para tratar das deliberações internas do governo Trump.
A fonte em questão afirmou: “Não foi algo considerado seriamente porque não é realmente uma opção séria neste momento”.
Uma outra fonte diplomática, sob condição de anonimato, afirmou não ter conhecimento de qualquer interesse dos Estados Unidos em participar do esforço aéreo.
Um outro representante de um país que esteve presente nos lançamentos aéreos afirmou que não houve conversas com os EUA sobre a participação de Washington no esforço.
Ela complementou que os Estados Unidos não estavam oferecendo suporte logístico para as remessas realizadas por outros países.
Um funcionário da Casa Branca, ouvido para comentar o assunto, afirmou que o governo estava aberto a “soluções criativas”.
O presidente Trump solicitou abordagens inovadoras para auxiliar os palestinos em Gaza. Recebemos qualquer iniciativa eficaz que garanta o fornecimento de alimentos aos moradores da cidade e os afaste das mãos do Hamas, afirmou.
Israel iniciou a autorização do envio de alimentos por via aérea no final de julho, em resposta ao crescente receio internacional acerca do impacto humanitário da guerra em Gaza.
A pressão aumenta sobre Israel.
Israel está sofrendo uma crescente pressão internacional em relação à crise humanitária em Gaza e pelo apoio que oferece à operação de assistência da GHF (Gaza Humanitarian Foundation).
A organização possui pontos de distribuição restritos à região sul do território e foi vista como perigosa e ineficaz por agências de assistência e pelas Nações Unidas — alegações que o grupo contesta.
À medida que o número de mortos em dois anos de guerra em Gaza ultrapassa 60 mil, um número crescente de pessoas está morrendo de fome e desnutrição, informam as autoridades de saúde locais, com imagens de crianças famintas chocando o mundo e intensificando as críticas internacionais a Israel devido à deterioração acentuada das condições.
Biden suportou intensa pressão de colegas democratas para mitigar o sofrimento humanitário em Gaza. Além do envio de assistência alimentar, como refeições prontas, Biden instruiu o exército dos EUA a erguer uma plataforma temporária próximo a Gaza para que a ajuda fosse direcionada ao território.
A operação, divulgada pelo ex-presidente em um pronunciamento transmitido ao Congresso em março de 2024, representou um empreendimento considerável que mobilizou aproximadamente mil militares dos Estados Unidos.
A persistência das condições climáticas adversas e os obstáculos na distribuição dentro de Gaza restringiram a eficácia do que, segundo os militares dos EUA, representou o maior esforço de entrega de assistência já realizado na região do Oriente Médio.
A estrutura flutuante permaneceu em operação por aproximadamente 20 dias e representou um investimento de cerca de US$ 230 milhões.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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