Administração Trump intensifica pressão sobre nações da América Latina

Anúncio de tarifa elevada contra o Brasil é parte de uma série de ofensivas recentes da Casa Branca para dificultar a aproximação com a China.

29/07/2025 22:59

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Administração Trump intensifica pressão sobre nações da América Latina
(Imagem de reprodução da internet).

Os Estados Unidos estão intensificando sua ação contra os países da América Latina, buscando impedir o avanço da região em direção à China.

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O secretário de Estado americano, Marco Rubio, criticou nesta terça-feira (29) o processo judicial contra o ex-presidente colombiano, Álvaro Uribe, de direita, condenado por suborno e fraude.

Rubio denunciou juízes que descreveu como “radicais” por utilizarem o Judiciário como instrumento político, alegando que a decisão estabelece um entendimento alarmante.

Leia também:

Crítica semelhante à feita por Donald Trump ao Supremo brasileiro, responsável por julgar a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, acusou o secretário de Estado americano de interferir na soberania do país.

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Rubio também criticou o vizinho da Colômbia, a Venezuela.

Em comunicado oficial da chancelaria americana, afirmou que Nicolés Maduro não é o presidente legítimo do país e acusou o socialista de integrar um cartel que opera na exportação de cocaína para os Estados Unidos e Europa.

A agência americana de combate a drogas ofereceu US$ 25 milhões para quem fornecer informações que levem à prisão de Maduro.

A divergência entre os chefes de Estado da América Latina e a Casa Branca se justifica pelo crescimento da influência chinesa na região. Durante o governo de Donald Trump, Washington tem incitado os parceiros da região a desistir de iniciativas estratégicas com Pequim. Isso incluiu ameaças de caráter militar, como no caso do Canal do Panamá.

A atitude agressiva liderada por Marco Rubio contrasta com a posição defendida pelo próprio secretário de Estado durante sua atuação no Senado dos Estados Unidos.

Em 2022, Rubio propôs uma lei para combater a influência chinesa, buscando fortalecer os vínculos comerciais com países vizinhos. O texto também incluía medidas de cooperação militar e no combate ao tráfico de drogas.

Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a doutrina trumpista e declarou que a posição dos Estados Unidos distancia ainda mais seus aliados de Washington.

Haddad afirmou ter sido nomeado pelo presidente Lula, durante os dois últimos anos do governo Biden, para aprofundar os laços com os EUA. Ele detalhou inúmeras conversas com a secretária do Tesouro Janet Yellen, visando estabelecer parcerias com os Estados Unidos, alegando que estes estavam caindo atrás na América do Sul.

Fonte por: CNN Brasil

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