Acusados do “núcleo 4” farão declarações no dia 24 de julho
O Supremo Tribunal Federal conduziu depoimentos com os testemunhas da defesa dos núcleos 2 e 4 na quarta-feira.

Os sete réus que compõem o “núcleo 4” vão depor por videoconferência em 24 de julho. A informação foi divulgada pela juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira (16).
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A acusação da PGR (Procuradoria-Geral da República) indica que os envolvidos nesta trama conduziram ações estratégicas de desinformação e disseminaram notícias falsas acerca das eleições, além de coordenar ataques cibernéticos contra instituições democráticas e autoridades.
Os elementos do núcleo 4 são:
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Moraes é relator das ações penais envolvendo a suposta tentativa de golpe de Estado.
Sorrentino informou que todas as partes foram intimadas para o depoimento, e a data e o horário serão divulgados na ata dos depoimentos realizada hoje, que será anexada aos autos do processo.
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Oitivas com testemunhas do núcleo 4
Na quarta-feira, a juíza Luciana Sorrentino realizou as oitivas de testemunhas do núcleo 4, em sessão remota. A lista de pessoas designadas para depor incluía funcionários da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), um servidor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e militares do Exército e Marinha.
O secretário de tecnologia da informação do TSE, Julio Cesar Valente Da Costa, declarou que o relatório fornecido pelo Instituto Voto Legal, contratado pelo PL (Partido Liberal), continha “uma série de equívocos técnicos”. A testemunha foi apresentada pela defesa de Carlos Rocha, presidente do IVL.
O relatório que chegou até mim, amplamente divulgado nas eleições de 2022, possui uma série muito importante de equívocos técnicos. Ele se concentra em alguns, por exemplo, o fato de que, segundo o relatório, haveria rastreabilidade entre os arquivos gerados pelas urnas eletrônicas e os logs, isso é comprovadamente falso, citou Julio Cesar Valente Da Costa em suas considerações finais do depoimento.
Ontem, em depoimento também como testemunha, o presidente do PL Valdemar Costa Neto alegou ter divulgado o relatório em questão sob pressão de parlamentares. “Levamos uma multa de R$ 23 milhões por causa desta investigação, foi um prejuízo significativo para o partido”, ressaltou.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.