Acusado menciona “silêncio ensurdecedor” do Exército em relação a acampamentos

O coronel Márcio Nunes de Resende é acusado no núcleo 3 da trama golpista.

28/07/2025 19:26

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Acusado menciona “silêncio ensurdecedor” do Exército em relação a acampamentos
(Imagem de reprodução da internet).

O coronel Márcio Nunes de Resende declarou, na segunda-feira 28, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o Exército apresentou um “silêncio ensurdecedor” em relação ao acampamento golpista instalado em frente ao quartel após as eleições de 2022.

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O militar é um dos réus no núcleo 3 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a trama golpista e foi ouvido pelo juiz Rafael Tamai, magistrado vinculado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Rezende foi acusado de participar de reunião das Forças Especiais do Exército, cujos soldados são conhecidos como “kids pretos”, para elaborar uma carta que pressionasse o Alto Comando do Exército Brasileiro a aderir à trama golpista. O encontro ocorreu em novembro de 2022. Durante a audiência, o coronel criticou o Exército por não se posicionar contra o acampamento.

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Existia um silêncio constrangedor por parte do Exército. Não gostaria de estar criticando a instituição da qual tenho muito orgulho de ter servido, porém, com a presença de pessoas acampadas em frente aos quartéis, acreditando que teriam algo a acrescentar, seria importante uma declaração.

Mário Nunes respondeu ao magistrado que o objetivo da reunião, realizada em um salão de festas, era uma confraternização entre amigos, sem organização ou pauta pré-definida. Ele também negou ter conhecimento da carta.

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“Aquele evento foi informal, um encontro entre amigos. Eu havia disponibilizado o local, que não é meu, é do meu pai”, concluiu.

O STF conduziu interrogatórios na segunda-feira em nove militares do Exército e um policial federal relacionados ao núcleo 3 da denúncia da trama golpista. Uma parcela dos militares fazia parte do Batalhão de Forças Especiais do Exército, cujos integrantes são conhecidos como “kids pretos”.

Os acusados neste núcleo são acusados de planejar ações táticas para efetivar o plano golpista, incluindo o monitoramento de Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Devido ao seu estado de réus, os acusados podem permanecer em silêncio diante das perguntas dos representantes da PGR e do gabinete de Alexandre de Moraes.

Verificar os réus que são interrogados:

Bernardo Romão Correa Netto (coronel).

Estevam Theophilo (general).

Fabrício Moreira de Bastos (coronel).

Hélio Ferreira (tenente-coronel);

Marcos Nunes de Resende Júnior (coronel);

Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel.

Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel).

Tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior.

Tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros.

Wladimir Matos Soares (policial federal).

Fonte por: Carta Capital

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