Acordo UE-Mercosul auxilia no enfrentamento do aumento do protecionismo, afirma Itamaraty

A secretária de Europa e América do Norte do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, solicitou nesta 3ª feira (10.jun.2025) o apoio dos países europeus para aprovar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. A diplomata afirmou que o tratado é necessário para combater as medidas protecionistas implementadas por líderes mundiais.

Em tempos atuais, em que o protecionismo é novamente adotado por alguns líderes como solução para as dificuldades econômicas de seus países, é preciso ter a coragem de questionar essa lógica econômica.

Em Brasília, compareceram embaixadores da Áustria, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria e República Tcheca – nações que faziam parte do antigo Império Austríaco, durante o período do reconhecimento da independência do Brasil, em 1825.

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Escorel solicitou aos coordenadores que intensifiquem os esforços para “garantir o comprometimento político necessário à aprovação final”. Declarou que “redes de comércio e chances de investimento devem ainda se beneficiar com a entrada em vigor do acordo”.

A diplomata criticou veementemente o retrocesso do multilateralismo, o emprego da força sem recurso à via unilateral e a desconsideração do direito por parte de agentes globais.

Lula declarou, no sábado (7.jun), que a finalização do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia representa uma reação às medidas protecionistas implementadas pelo presidente dos Estados Unidos. O petista assume a presidência rotativa do bloco sul-americano no segundo semestre. Afirmou que o tratado será concluído dentro de seis meses.

Fonte por: Poder 360