Acidente fatal em academia de Olinda gera alerta sobre segurança em exercícios de musculação

Acidente trágico em academia de Olinda resulta na morte de Ronald José Salvador e levanta debate urgente sobre segurança em exercícios de musculação

04/12/2025 12:43

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(Imagem de reprodução da internet).

Acidente em Academia de Olinda Levanta Debate sobre Segurança em Exercícios

A morte de Ronald José Salvador, de 55 anos, após um acidente com a barra de supino em uma academia de Olinda, na Grande Recife, gerou discussões sobre a segurança e a técnica na execução de exercícios de musculação de alto risco. O incidente ocorreu na última segunda-feira (1), quando a barra escorregou de suas mãos e atingiu seu tórax.

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Ronald, que ocupava o cargo de presidente do Palácio dos Bonecos Gigantes de Olinda, foi socorrido pela equipe da academia e levado ao hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos, vindo a falecer na terça-feira (2). A morte foi registrada como acidental, e investigações estão em andamento para determinar se houve imperícia, imprudência ou negligência nas circunstâncias do acidente.

Riscos de Acidentes em Exercícios

Imagens de segurança mostraram que, após ser atingido pela barra, Ronald conseguiu se levantar antes de cair novamente. Embora o laudo pericial sobre a causa da morte ainda não tenha sido divulgado, o fato de o óbito ter ocorrido um dia após o impacto pode indicar complicações relacionadas ao trauma torácico.

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O tórax é uma região vulnerável, abrigando órgãos vitais como coração e pulmões. Lesões nessas áreas podem ser fatais, dependendo da gravidade. O cirurgião geral Eric Rulli, em vídeo, explica que contusões pulmonares graves podem causar microrrupturas e aumentar o risco de infecções, podendo levar à necessidade de intubação.

A Técnica do Supino e a Segurança

As imagens do acidente revelaram que Ronald utilizava a técnica conhecida como “pegada aberta”. Especialistas em educação física alertam que a forma como o peso é segurado é crucial para evitar acidentes. Na pegada aberta, o polegar apenas apoia a barra, ao contrário da pegada fechada, onde o polegar envolve a barra.

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Independentemente da largura da pegada, é essencial que o praticante mantenha o punho em posição neutra. Profissionais destacam que o punho não deve estar muito flexionado, pois isso pode comprometer a estabilidade e aumentar o risco de escorregamento da barra.

Além disso, o alinhamento do cotovelo deve ser mantido diretamente abaixo da barra durante a flexão, minimizando a pressão no ombro e garantindo que o movimento seja realizado corretamente.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.