O Governo analisa reajuste médio de R$ 0,28 por litro nos combustíveis para igualar preços internacionais.
A Petrobras e a Acelen, as maiores refinarias do Brasil, estão mantendo os preços da gasolina 10% acima da Paridade de Importação (PPI), conforme apurado pela Associação Brasileira de Comércio de Petróleo e Gás (Abicom). Essa situação persiste há mais de um mês, com a Abicom informando sobre a abertura de janelas para importadores.
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Para alcançar os valores praticados no mercado externo, o reajuste da gasolina demandaria uma redução média de R$ 0,28 por litro. A associação destaca que essa diferença atinge 13% no polo de Itacoatiara, na região do Amazonas, atendido pela Ream (Refinaria da Amazônia), uma refinaria de pequeno porte do grupo Atem.
Em contrapartida, o preço do diesel no Brasil apresenta uma diferença menor em relação ao mercado internacional, cerca de 4% menor nas refinarias da Petrobras. Essa situação poderia resultar em um aumento de R$ 0,14 no preço do combustível, segundo a Abicom.
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A Acelen, por sua vez, reajustou o diesel para cima em 1,4% na semana anterior, com uma defasagem de 2% em relação aos preços externos. Essa dinâmica ocorre em um contexto de alta nos preços da commodity, influenciada pela decisão da Opep+ de aumentar a produção em um volume inferior ao esperado pelo mercado.
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Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.