A World Athletics exige teste genético para mulheres competirem no atletismo

Nova medida busca assegurar a manutenção da categoria feminina em competições internacionais.

30/07/2025 11:32

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A World Athletics exige teste genético para mulheres competirem no atletismo
(Imagem de reprodução da internet).

A World Athletics, órgão máximo do atletismo mundial, anunciou na quarta-feira (30) que atletas femininas em competições de ranking mundial, incluindo o Campeonato Mundial, deverão passar por um teste genético obrigatório. A medida, que entra em vigor em 1º de setembro, tem como objetivo proteger a integridade do esporte feminino.

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O teste, que ocorre apenas uma vez, examina o gene SRY — responsável pela definição do sexo biológico — e pode ser realizado por meio de coleta de saliva ou exame de sangue. As federações filiadas deverão conduzir os procedimentos.

A regra será aplicada antes do Campeonato Mundial de Atletismo, previsto para ocorrer entre os dias 13 e 21 de setembro, em Tóquio.

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O esporte feminino deve assegurar que não haja um “teto biológico” para as mulheres, declarou Sebastian Coe, presidente da World Athletics. “Este teste é um passo fundamental para assegurar que, em alto nível, só competem atletas que são biologicamente do sexo feminino. Para nós, gênero não pode se sobrepor à biologia.”

Nos últimos anos, o atletismo tem debatido intensamente critérios de elegibilidade para a categoria feminina, principalmente em relação a atletas transgênero e pessoas com variações do desenvolvimento sexual (DSD, sigla em inglês).

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A World Athletics restringe a participação de atletas trans mulheres que passaram por puberdade masculina em competições femininas e determina que atletas com DSD devem diminuir seus níveis de testosterona para competir.

Em 2025, um grupo de trabalho constatou que as normas em vigor eram insuficientes e propôs a implementação do teste genético para o gene SRY, juntamente com outras ações para a revisão das regras.

A presença do gene SRY indica a existência do cromossomo Y, atuando como marcador biológico do sexo masculino.

A mesma testagem já foi adotada em maio deste ano pela World Boxing, que passou a exigir exames de sexo para todos os pugilistas.

No âmbito jurídico, o mês de julho também foi marcado pela decisão do Tribunal Europeu de manter a rejeição do recurso da atleta Caster Semenya, campeã olímpica dos 800 metros, contra as regras que limitam a competição de mulheres com DSD que não reduzirem seus níveis de testosterona.

Semenya contestava a determinação da World Athletics para a diminuição hormonal, visando sua participação em competições.

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Fonte por: CNN Brasil

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