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A violência é um produto do capital, declara o CPT; o Brasil registrou cerca de 51 mil conflitos no campo durante 38 anos

Novo atlas aponta que 44% dos casos foram registrados na Amazônia; 2 mil pessoas foram assassinadas.

Por: Gabriel Furtado

22/07/2025 11:35

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A Comissão Pastoral da Terra lançou, em São Luís (MA), o Atlas dos Conflitos no Campo Brasileiro. A publicação inédita registra 50.950 ocorrências de conflitos no campo entre 1985 e 2023. Quase metade dos casos (44%) ocorreu na Amazônia Legal. O Atlas revela ainda 2.008 assassinatos por conflitos no campo. A Amazônia também lidera esse índice, com 66,8% das mortes.

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O Atlas é um instrumento notável para compreender o funcionamento da violência, o instrumento da violência como forma de impedir o acesso e a permanência nas terras e nos territórios, afirma Carlos Lima, coordenador nacional da CPT, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato. Segundo ele, o material concretiza um antigo sonho do geógrafo Carlos Walter (1949-2023), que atuou junto à CPT até seu falecimento.

Para Lima, a violência não é um acidente, mas parte da lógica de expansão do capital sobre os territórios tradicionais. “A violência é o instrumento utilizado pelo agronegócio, é o instrumento utilizado pelas mineradoras. Então, ela faz parte do mecanismo que eles utilizam para deixar a terra liberada para o uso excessivo do capital”, afirma. Entre os casos registrados, 84% são disputas por terra, 8,9% envolvem trabalho escravo e 7,1% referem-se a conflitos por água.

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O estudo aponta que 80% dos atos de violência são cometidos por empresas, proprietários de terra, mineradoras ou pelo próprio governo, ao passo que ações de movimentos sociais, como ocupações e acampamentos, correspondem a apenas 20% do total. “Isso refuta a ideia de que a violência é resultado das ações dos trabalhadores. Mesmo com a redução no número de retomadas, a violência permanece implacável”, afirma o coordenador.

Entre 1985 e 2023, ocorreram 4.559 conflitos envolvendo povos indígenas, com mais da metade deles nos últimos cinco anos. Os indígenas são a terceira categoria mais afetada por ações violentas contra a ocupação e posse, ficando atrás apenas de trabalhadores sem-terra e posseiros. “Onde há povos, as florestas estão em pé, as águas são limpas, há a caça, a pesca. Esses territórios são ‘pérolas’ para o capital”, denuncia Lima.

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Quebrar cercas e tecer redes.

O Atlas dos Conflitos no Campo Brasileiro foi lançado durante o Congresso que comemora os 50 anos da CPT, sob a mensagem “Romper cercas e tecer teias: a terra a Deus pertence!”. O encontro reúne mil pessoas e se estende até sexta-feira (25), com discussões, espaços temáticos, atividades culturais e uma marcha em memória aos mártires da luta pela terra, incluindo o padre Ezequiel Ramin, assassinado há 40 anos.

O evento deve finalizar com a publicação de uma carta à sociedade brasileira, elaborada a partir das declarações das comunidades presentes. “Esta Conferência é um encontro dos povos, das comunidades, uma escuta, muita fala do povo, para que a CPT possa ser orientada, seguir este serviço pastoral a partir da realidade”, explica Carlos Lima.

Para audir e visualizar.

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Fonte por: Brasil de Fato

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Foto do Gabriel Furtado

Autor(a):

Gabriel Furtado

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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