A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou na quarta-feira (9.jul.2025) que os chefes de Estado da União Europeia precisam “reavaliar” sua postura em relação aos chineses. O país asiático e o bloco europeu têm apresentado divergências nas relações comerciais nos últimos meses.
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Esperamos que a UE estabeleça uma compreensão mais objetiva e racional da China e busque uma política mais positiva e pragmática em relação à China. Esperamos que a UE perceba que o que precisa ser reequilibrado no momento é a mentalidade da UE, e não as relações econômicas e comerciais.
As disputas já resultaram em medidas concretas em ambos os lados. No mês passado, a UE decidiu proibir a participação de empresas chinesas em licitações do ramo da saúde com valor superior a 5 milhões de euros. Já em julho, o governo chinês anunciou a mesma restrição contra empresas europeias.
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Uma das críticas dos europeus às práticas chinesas diz respeito aos subsídios governamentais que visam aumentar a competitividade das empresas chinesas.
A representante do governo chinês declarou que os subsídios estão em conformidade com as normas da OMC e que os europeus também empregam incentivos governamentais para impulsionar seu crescimento.
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A União Europeia anunciou que disponibilizará mais de 1,44 trilhão de euros em subsídios entre 2021 e 2030, sendo que mais de 300 bilhões de euros já foram distribuídos até o final de 2024.
A representante afirmou que a China tem interesse em elevar suas compras de bens europeus. Adicionalmente, busca a facilitação das restrições na aquisição de produtos de alta tecnologia destinados à Ásia.
O mercado de compras públicas da UE não é tão justo e aberto como a UE alega. Na verdade, existem muitas barreiras ocultas.
Fonte por: Poder 360
