Sanções contra a guerra na Ucrânia incluem restrição de tamanho de lotes; China ameaça reação à penalidade.
A União Europeia incluiu dois bancos chineses na última lista de sanções impostas contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia. O bloco europeu afirma que as instituições chinesas facilitavam transações com russos para auxiliá-los em contornar outras sanções econômicas.
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O Banco Comercial Rural de Suifenhe e o Banco Comercial Rural de Heihe são duas instituições bancárias de pequeno porte na China e atuam em regiões fronteiriças com a Rússia. É a primeira vez que bancos chineses recebem sanções da UE em razão da guerra na Ucrânia.
O anúncio do pacote de sanções da UE foi realizado na sexta-feira (18.jul.2025). No mesmo dia, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, foi questionado por jornalistas sobre quais medidas seriam tomadas pelo governo chinês diante da sanção.
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Jian afirmou que o governo ainda necessita compreender a decisão do bloco europeu, mas indicou que ações para salvaguardar os interesses de empresas chinesas contra atos externos poderão ser implementadas.
O representante reiterou a declaração do governo chinês sobre as alegações que o país enfrenta em relação ao apoio à Rússia no conflito. Afirmou que a China possui uma posição sólida na busca por uma solução por meio do diálogo e que nunca forneceu armas a nenhum dos lados.
As trocas e a cooperação regulares entre empresas chinesas e russas não devem ser interrompidas ou prejudicadas. Solicitamos à União Europeia que cesse de minar os interesses legítimos das empresas chinesas sem fundamento factual. A China tomará as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, afirmou o porta-voz.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.