A UE afirma que a Ucrânia deve determinar seu próprio caminho

A declaração foi feita poucos dias antes da reunião entre Trump e Putin.

12/08/2025 9:20

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A UE afirma que a Ucrânia deve determinar seu próprio caminho
(Imagem de reprodução da internet).

Os líderes da União Europeia (UE) destacaram nesta terça-feira 12 que os ucranianos devem “decidir seu próprio destino”, três dias antes de uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, para discutir a guerra.

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Nós, líderes da União Europeia, manifestamos nosso apoio aos esforços do presidente Trump para finalizar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e garantir uma paz justa e duradoura para o país.

Reiterando que estão prontos para apoiar diplomaticamente o esforço do presidente americano e por meio de apoio militar e financeiro a Kiev, os líderes reiteraram a necessidade do fornecimento de “garantias de segurança robustas e confiáveis” para a Ucrânia e do próprio “apoio inabalável” europeu ao país.

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Os líderes europeus declararam que a solução para a Ucrânia “não pode ser definida” sem a participação de Kiev, e que negociações significativas “apenas podem ser realizadas no contexto de um cessar-fogo ou de uma diminuição dos confrontos”.

A declaração sustenta que o atual canal de comunicação entre a Rússia e a Ucrânia só poderia servir como um ponto de partida para as negociações.

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A declaração conjunta da UE foi divulgada alguns dias após um texto semelhante assinado por sete líderes da UE, junto com o Reino Unido, e publicado em Londres.

A Hungria não apoiou a declaração.

A declaração, acordada na segunda-feira e divulgada na terça-feira, recebeu apoio de líderes de todos os países membros da UE, com exceção da Hungria, que se opôs ao texto.

O governo nacionalista de direita do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, se opõe à ajuda militar da UE à Ucrânia, que, em sua visão, está estendendo o conflito, e criticou as sanções à Rússia como ineficazes e danosas à economia europeia.

Durante a presidência húngara da UE, no segundo semestre de 2024, Orbán irritou outros líderes ao visitar o presidente Vladimir Putin em Moscou e se apresentar como mediador.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus deverão se reunir com Trump nesta quarta-feira por videoconferência, um encontro agendado por iniciativa do chanceler federal alemão, Friedrich Merz.

Os europeus e a Ucrânia temem que Putin possa alcançar concessões vantajosas e determinar os termos de um acordo de paz sem a sua participação.

Diálogos produtivos.

Na Casa Branca, na segunda-feira, Trump não confirmou sua participação na reunião virtual com os europeus e foi vago sobre suas expectativas para o encontro de sexta-feira com Putin no Alasca, afirmando que deseja “conversas construtivas” e observar o que o líder russo “tem em mente” para finalizar o conflito na Ucrânia.

O presidente dos EUA reiterou que qualquer acordo de paz provavelmente incluiria “trocas de territórios”, o que foi rejeitado por Zelensky. A Rússia mantém um controle instável sobre quatro regiões do país, duas no leste e duas no sul.

Trump criticizou Zelensky, afirmando estar “um pouco chateado” em razão de suas últimas declarações sobre o encontro no Alasca e ressaltando que o líder ucraniano permaneceu no poder durante toda a guerra e que “nada ocorreu” nesse período.

(Agência France-Presse, Associated Press, Deutsche Presse-Agentur)

Fonte por: Carta Capital

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