Veículos aéreos não tripulados foram disfarçados em veículos, transportados para áreas próximas a bases russas e acionados remotamente; a operação foi planejada por um período de 1 ano e meio e o dano estimado para Moscou é de 7 bilhões de dólares americanos.
A Ucrânia destruiu 41 aeronaves de combate russas em um ataque com drones no domingo (1º de junho de 2025). As operações foram direcionadas contra 4 bases aéreas russas. Os prejuízos estimados somam US$ 7 bilhões.
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O ataque ocorreu a mais de 4.300 km da linha de frente do conflito. A Reuters informou que o planejamento da operação, denominada Teia de Aranha, teve início há um ano e meio.
Vídeos divulgados nas redes sociais apresentam supostas imagens obtidas por drones durante ataques a uma base militar. É possível observar aeronaves em chamas.
A Ucrânia lançou um ataque que representa um ponto de inflexão na história da guerra.
Centenas de drones foram previamente posicionados e, em seguida, atingiram mais de 40 aeronaves a mais de 1000 km dentro da Rússia.
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Danos estimados em 1 bilhão de dólares, com um investimento de menos de 1 milhão de dólares em drones.
A infraestrutura crítica não é mais safepic.twitter.com/qaPS3oKD1Y
Shaun Maguire (@shaunmmaguire) 1 de junho de 2025
A mídia relata que a Ucrânia transportou drones munidos de explosivos para o território russo em caminhões. Os equipamentos foram disfarçados no forro de contêineres russos e camuflados com painéis de madeira para evitar detecção.
Os contêineres, com os drones já instalados, foram transportados por caminhões até áreas próximas ao perímetro das bases aéreas russas. Ali, permaneceram camuflados até o momento do ataque.
No momento do ataque, um sistema distante ativou a abertura do teto dos contêineres, permitindo a liberação dos drones. Imediatamente após sua saída, eles se dirigiram aos alvos.
O planejamento do ataque seria supervisionado pelo presidente Volodymyr Zelensky.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.