A Tailândia acusa o Camboja de infringir o cessar-fogo
Os tailandes dizem que darão uma resposta apropriada.

O Exército da Tailândia acusou o Camboja de violar a trégua estabelecida e alegou que os confrontos persistiram, mesmo após o acordo para finalizar os combates na fronteira.
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A Tailândia e o Camboja assinaram, na Malásia, “um cessar-fogo imediato e incondicional”, que teve início na meia-noite de 28 de julho, nos 800 quilômetros de fronteira. Contudo, o porta-voz do Exército tailandês declarou que, “no momento em que o acordo entrou em vigor, a parte cambojana lançou ataques armados em diversas áreas do território tailandês. Isso representa uma violação intencional do acordo e uma clara tentativa de minar a confiança mútua.”
A Tailândia se vê compelida a responder de forma apropriada, exercendo seu legítimo direito à autodefesa.
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Um jornalista da AFP, sediado na cidade cambojana de Samraong, a 20 km da fronteira, relatou que o ruído de explosões cessou 30 minutos antes da meia-noite, e que houve silêncio até o amanhecer. O primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, publicou no Facebook na terça-feira: “A linha de frente se acalmou após o cessar-fogo, à meia-noite”.
Os confrontos resultaram em 38 mortos nos últimos dias e provocaram o deslocamento de quase 300 mil pessoas, o que motivou uma intervenção dos Estados Unidos. Os dois países mantêm há décadas uma disputa sobre sua fronteira, estabelecida na época do poder colonial francês, mas confrontos dessa magnitude não eram registrados desde 2011.
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O acordo de cessar-fogo determina que os comandamentos militares das partes se encontrem às 7h, localmente, antes da reunião de um comitê transfronteiriço no Camboja em 4 de agosto.
Fiquei muito feliz quando soube da notícia, porque sinto falta da minha casa e das minhas coisas”, disse Phean Neth, 45, em um acampamento para deslocados cambojanos. “Estou tão feliz que não consigo nem explicar.”
Cinquenta e sete mil e trêscentos e oitenta e sete tailandeses deixaram a área de conflito, segundo Bangkok, e mais de cento e quarenta mil cambojanos também abandonaram a região do outro lado da fronteira, conforme relatado por Phnom Penh.
O primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, e seu homólogo interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, manifestaram conjuntamente que esta é uma etapa inicial essencial para a desescalada e o retorno da paz e da segurança.
O Vietnã e a China enfatizaram a participação ativa do país na negociação, conduzida pelo primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, que preside temporariamente à Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Além disso, expressaram gratidão a Trump, com quem ambos os países buscam acordos para evitar a aplicação de tarifas elevadas sobre suas exportações.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou aos dois países para que respeitem integralmente o acordo e promovam um ambiente favorável à resolução das questões de longa data e ao estabelecimento de uma paz duradoura.
Bangkok e Phnom Penh se acusaram mutuamente de ter iniciado as hostilidades, antes de se sentarem para negociar. A área em disputa situa-se em uma região rural, compreendendo uma área de colinas cercada por floresta e terras agrícolas, onde se pratica o cultivo de borracha e arroz.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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