A situação é de tensão, porém Lula deseja dialogar, afirma presidente da Apex
De acordo com Jorge Viana, o Sudeste sofrerá os maiores impactos das tarifas de Trump; ele defende a união do país.

O presidente da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana, declarou nesta 5ª feira (10.jul.2025) que o cenário atual exige cautela para as exportações brasileiras, mas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca o diálogo. Donald Trump (Partido Republicano) anunciou a promessa de taxar os produtos brasileiros em 50% a partir de agosto.
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O presidente está totalmente aberto ao diálogo, tem incentivado que se façam as conversas necessárias. Inclusive, o presidente deve, nos próximos dias, ouvir todos os setores que estão, de algum jeito, sendo afetados por essa eventual medida de aumento da tarifa.
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De acordo com Viana, a região mais impactada pelas tarifas propostas por Trump será o Sudeste, com São Paulo sofrendo o maior impacto.
Para vocês terem uma ideia, mais de 70% do que a gente exporta para os Estados Unidos sai do Sudeste. Então, se efetivar uma tarifa de 50%, o grande prejudicado da região do Brasil é o Sudeste brasileiro. Em setores que são muito importantes, inclusive para a economia dos Estados Unidos.
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Viana declarou que o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à medida proposta por Trump, representa um momento que exige a união de todos em prol dos interesses do Brasil. E que, caso não haja essa união neste instante, ela jamais existirá.
Acredita-se que tal medida impacta o Brasil, os empregos no país, a economia brasileira e afeta diretamente os estados. Se não tivermos uma união de todos, junto ao governo federal, Estados, municípios, numa hora dessas, eu não sei em que momento nós vamos nos unir.
Então, espero que o governador de São Paulo, independentemente das posições ideológicas que possua, reflita e veja que o estado mais afetado será São Paulo, com desemprego, com empresas tendo dificuldades de continuar.
Viana declarou que pretende alcançar um acordo com a administração Trump, porém, caso isso não se concretize, o Brasil enfrentará esse momento através da identificação de novos mercados para os produtos brasileiros.
Nós teremos que desenvolver também cenários, de modo que, a partir do dia 1º de agosto, possamos auxiliar os setores da nossa economia impactados a obterem novas oportunidades com outros países. O correto é que o Brasil não deixará de vender seus produtos. Podemos ter que estabelecer uma nova geografia econômica.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.