O governo da Rússia declarou, na sexta-feira (5), que as garantias de segurança para a Ucrânia não podem ser asseguradas por militares de outros países. Adicionalmente, foi indicado que é necessário um extenso trabalho antes de uma reunião de alto nível entre Moscou e Kiev para solucionar o conflito na Ucrânia.
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Na quinta-feira (4), 26 países se comprometeram a oferecer segurança pós-guerra à Ucrânia, abrangendo uma força internacional em terra, mar e ar.
As garantias de segurança da Ucrânia podem ser asseguradas e fornecidas por contingentes militares estrangeiros, especialmente europeus e americanos? Definitivamente não, eles não podem. Disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à agência de notícias estatal russa RIA, à margem do Fórum Econômico Oriental, na cidade de Vladivostok, no extremo sudeste da Rússia.
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Isso não pode ser considerado uma garantia de segurança para a Ucrânia, o que seria aceitável para o nosso país.
A guerra, apesar dos esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, para solucionar o conflito, continua sem perspectivas de resolução.
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Peskov também declarou à RIA que todas as garantias de segurança necessárias para a Ucrânia estavam contidas nas disposições dos acordos firmados nas negociações de paz em Istambul em 2022.
Em Istambul, Kiev renunciaria às aspirações da OTAN e adotaria o status de neutro e sem armas nucleares. Em contrapartida, obteria asseguramentos de segurança dos Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.
O porta-voz do Kremlin também afirmou à RIA que Moscou está satisfeita com o nível atual de representantes nas negociações entre Rússia e Ucrânia.
“Antes de nos reunirmos em alto escalão, um enorme trabalho precisa ser realizado para resolver questões menores, pequenas questões técnicas, que juntas compõem todo o processo de solução”, declarou Peskov.
Fonte por: CNN Brasil