O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou nesta quinta-feira (17) que Moscou “não aceita ameaças”, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que daria a Moscou 50 dias para chegar a um cessar-fogo na Ucrânia ou enfrentaria sanções.
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Trump declarou na segunda-feira (14) uma posição mais firme em relação à Rússia em relação à guerra na Ucrânia, impondo um ultimato de fim imediato do conflito e assegurando uma nova linha de mísseis e equipamentos militares adicionais para Kiev.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou nesta quinta-feira (17) que a decisão do líder americano de fornecer novos mísseis à Ucrânia é um indicativo para “continuar o massacre” e uma afronta às iniciativas de paz.
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O presidente republicano também ameaçou tarifas adicionais aos compradores do petróleo russo, caso não haja uma solução para a guerra na Ucrânia.
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Após o anúncio, a Rússia afirmou que as declarações de Trump são sérias e necessitam de tempo para análise.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondendo a perguntas sobre as recentes declarações de Trump, declarou: “As declarações do presidente dos EUA são muito sérias. Algumas delas são dirigidas pessoalmente ao presidente Putin.”
É imprescindível dedicar tempo para avaliar o que foi declarado em Washington. E, se e quando o presidente Putin julgar necessário, ele certamente fará um comentário.
O ultimato do líder americano representa uma significativa mudança de política que evidencia sua crescente frustração com o presidente Vladimir Putin.
Trump, que declarou querer ser lembrado como um pacificador, à BBC, em referência a Putin, afirmou: “Estou decepcionado com ele, mas ainda não desisti. Mas estou decepcionado com ele”.
Fonte por: CNN Brasil
