A Rússia precisa modernizar seu sistema de defesa nuclear em resposta às ameaças
Alexei Likhachev declarou que o sistema de defesa constitui uma “garantia da nossa soberania”.
O escudo nuclear da Rússia deverá ser reforçado nos próximos anos devido às “ameaças colossais” que a maior potência nuclear do mundo enfrenta, afirmou Alexei Likhachev, chefe da corporação nuclear estatal russa, nesta quinta-feira (21).
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Rússia e Estados Unidos estão modernizando seus arsenais nucleares, incluindo os sistemas utilizados para detectar e interceptar mísseis nucleares, ao mesmo tempo em que a China amplia sua capacidade nuclear, muito além do Reino Unido e da França.
Atualmente, no contexto geopolítico, enfrentamos ameaças colossais à existência do nosso país. Assim, o escudo nuclear, que também é uma espada, é uma garantia da nossa soberania, afirmou Likhachev, conforme citado pela agência de notícias estatal russa RIA.
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Compreendemos atualmente que o escudo nuclear necessita de melhorias nos próximos anos.
Em maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para o denominado escudo de defesa antimíssil “Domo de Ouro”, inspirado no escudo de defesa terrestre israelense “Domo de Ferro”, com um custo estimado de US$ 175 bilhões.
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O domínio americano visava interceptar diversos mísseis, como os balísticos, hipersônicos e de cruzeiro, com o objetivo de bloquear ameaças da Rússia e da China.
Contudo, especialistas militares concordam que nenhum sistema desse tipo é capaz de interceptar todos os mísseis, notadamente na quantidade que Moscou ou Washington poderiam lançar.
A Rússia possui aproximadamente 4.300 ogivas nucleares armazenadas e implantadas, e os Estados Unidos, cerca de 3.700, totalizando cerca de 87% do estoque mundial, de acordo com pesquisa da Federação de Cientistas Americanos.
De acordo com a pesquisa, a China ocupa a terceira posição entre os países com maior número de armas nucleares, possuindo aproximadamente 600 ogivas, seguida pela França com 290, Reino Unido com 225, Índia com 180, Paquistão com 170, Israel com 90 e Coreia do Norte com 50.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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