A Rússia busca atuar em uma das regiões do mundo com maior concentração de minas; veja o que acontece

Uma estrada com explosivos caseiros cobre uma área de 16 km em Donetsk. A operação visa reparar as linhas de energia da região.

30/06/2025 19:55

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A Rússia busca atuar em uma das regiões do mundo com maior concentração de minas; veja o que acontece
(Imagem de reprodução da internet).

Remoção de Minas Terrestres em Donetsk

Militares das Forças Armadas Russas estão trabalhando para remover minas terrestres da margem de uma estrada em Donetsk, região controlada pela Rússia, cobrindo uma área de 16 quilômetros.

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Em declarações à Reuters na terça-feira (24), o chefe da unidade de militares, que opera sob o pseudônimo “Giwi”, disse que os combatentes precisam remover minas terrestres de uma faixa de 35 metros de largura e 16 quilômetros de comprimento ao longo de uma via.

Essa operação resultará nas unidades de reparo que, posteriormente, consertarão as linhas de energia da área.

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Atualmente, a região está cercada de minas, disse Givi, acrescentando que algumas são mais difíceis de remover.

“Existem muitos dispositivos explosivos caseiros, com os quais, digamos, não estamos familiarizados. Descobrimos algo novo todos os dias”, afirmou Giví à Reuters.

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Cada militar da unidade atua em até 150 metros lineares da área por dia, acrescentou Givi.

O leste da Ucrânia é uma das áreas mais contaminadas por minas do mundo, segundo a agência humanitária das Nações Unidas, OCHA.

Desde o início do conflito, em abril de 2014, milhares de civis foram mortos ou feridos por minas e resíduos explosivos de guerra, segundo a ONU.

Donetsk é uma das quatro regiões da Ucrânia que a Rússia controla parcialmente e reivindica como sua, uma medida condenada como ilegal pela maioria dos países na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.