O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta quinta-feira (26) que a decisão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de elevar os gastos com defesa não terá um impacto substancial na segurança de Moscou.
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Os 32 países que integram a Otan concordaram, na quarta-feira (25), em elevar sua meta de gastos com defesa para 5% do produto interno bruto na próxima década, justificando a medida pela ameaça de longo prazo representada pela Rússia e pela necessidade de fortalecer a resiliência civil e militar.
“Em relação ao impacto dessa meta de 5% em nossa segurança, não acredito que será relevante”, declarou Lavrov durante uma coletiva de imprensa.
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O ministro declarou que “sabemos quais objetivos estamos perseguindo, não os escondemos, nós os anunciamos abertamente, eles são absolutamente legais do ponto de vista de qualquer interpretação dos princípios da Carta da ONU e do direito internacional, e sabemos por quais meios sempre garantiremos esses objetivos”.
A Otan estabeleceu o novo objetivo de gastos em reação à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que os membros da organização fortaleçam sua defesa, juntamente com as preocupações europeias de que a Rússia represente uma ameaça crescente à segurança após a invasão da Ucrânia em 2022.
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A Rússia, que está investindo mais de 40% do orçamento deste ano em defesa e segurança, nega qualquer intenção de atacar um Estado da OTAN.
O Kremlin acusou a aliança nesta semana de retratar a Rússia como um “demônio do inferno” para justificar sua “militarização desenfreada”.
Fonte por: CNN Brasil