A Rússia afirma que Macron violou os limites da decência ao descrever Putin como um “ogro”
Presidente francês proferiu declaração sobre o russo em entrevista, na qual criticou a guerra na Ucrânia.
A Rússia afirmou nesta sexta-feira (29) que o presidente francês, Emmanuel Macron, agiu de forma inadequada ao descrever o presidente russo, Vladimir Putin, como “um bicho-preguiça em nossas portas”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Macron, que proferiu declarações em uma entrevista na semana passada, tem recebido críticas constantes da Rússia devido ao seu apoio à Ucrânia.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou a repórteres em Moscou que Macron proferia constantemente declarações estranhas que, por vezes, ultrapassavam os limites da decência e se convertiam em “insultos de baixo nível”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Isso não é digno de um chefe de Estado”, declarou Zakharova.
A França é um dos principais apoiadores do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na resistência contra a Rússia.
Leia também:
Terremoto de 6,3 atinge o norte do Afeganistão; monitoramento em andamento
Polícia do Peru realiza operação de Halloween e prende suspeitos em ação inusitada
Obama elogia candidatos democratas e critica Trump em comícios nos EUA
Compreenda o conflito na Ucrânia.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e atualmente controla aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia continua avançando gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de desistir de seus objetivos militares centrais.
Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques dentro da Rússia, afirmando que essas ações buscam danificar a infraestrutura crítica do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones.
Ambos os lados negam ter como objetivo civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele dados sobre perdas militares.
Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou óbitos em decorrência da guerra.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












