A reeleição de Lula se fortalece em face da ‘tarifaço’ imposto por Trump, aponta a Quaest

O presidente mantém a liderança em todos os cenários; a base bolsonarista perde espaço.

17/07/2025 8:07

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(Imagem de reprodução da internet).

A provável candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um novo mandato fortaleceu-se diante dos eleitores após o anúncio da “tarifa” por Donald Trump e das respostas do governo de acordo com o presidente dos EUA. É o que demonstra pesquisa eleitoral divulgada nesta quinta-feira 17 pela consultoria Quaest em parceria com a Genial Investimentos.

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As variações, predominantemente positivas para Lula e negativas para os possíveis candidatos de extrema-direita, são atribuídas pelo diretor da Quaest, Felipe Nunes, ao confronto direto após Trump decidir punir o Brasil alegando proteção a Bolsonaro.

Uma nova pesquisa da Quaest, divulgada na quarta-feira 16, indica que o incidente contribuiu para a retomada da popularidade de Lula, que apresentava sinais de declínio.

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Cenários para 2026

Na pesquisa publicada nesta quinta-feira, Lula mantém a liderança em todos os cenários avaliados para o primeiro turno. Mesmo com a inelegibilidade, Jair Bolsonaro (PL) se posiciona como o nome mais próximo do petista: em um confronto direto, Lula obteria 32%, em comparação com 26% do ex-presidente.

Lula apresenta maior vantagem nas disputas contra Michelle Bolsonaro (30% a 19%), Tarcísio de Freitas (32% a 15%) e Eduardo Bolsonaro (31% a 15%). Ciro Gomes ocupa a terceira posição em todos os cenários.

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Nas últimas pesquisas de segundo turno, Lula apresenta resultados superiores aos da pesquisa anterior realizada pela Quaest (em maio). Em relação a Bolsonaro, observa-se uma vantagem: 43% a 37%.

Desde o anúncio de Trump, em 9 de maio, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também perdeu espaço, segundo a pesquisa: ele estava a um ponto percentual de Lula em maio. Agora está a quatro (ou seja, no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos).

Pesquisas indicam que Lula obteria uma vantagem significativa sobre Michelle Bolsonaro (43% a 36%); Ratinho Júnior (41% a 36%); Eduardo Bolsonaro (43% a 33%) e Romeu Zema (42% a 33%).

Agregados, esses resultados demonstram o mínimo e o máximo de cada grupo político neste momento. Lula varia de 30%, nas simulações de 1º turno, a 43%, nas simulações de 2º turno; o Bolsonarismo varia de 15%, nas simulações de 1º turno, a 37%, nas simulações de 2º turno.

A Quaest entrevistou 2.004 indivíduos, entre os dias 10 e 14 de julho, por meio de entrevistas presenciais em 120 municípios brasileiros.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.