A realidade do estado civil solteiro que poucos revelam

A solteirice e a solidão não são equivalentes. Ser solteiro representa uma situação legal, porém pode indicar diferentes experiências pessoais.

15/08/2025 14:45

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A realidade do estado civil solteiro que poucos revelam
(Imagem de reprodução da internet).

Quando pensamos rapidamente, associamos “estar solteiro” ao simples fato de não ter um parceiro afetivo. Contudo, se analisarmos mais profundamente, observaremos como inúmeras outras coisas podem estar por trás dessa expressão.

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Ao saber que alguém está solteiro, podem surgir diversos sentimentos em nossa mente:

Estar solteiro é uma situação civil no mundo exterior, em seu sentido usual. Contudo, em nosso mundo interior, pode ter diversos significados.

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Solteiro: opção ou resultado?

Diversas pessoas consideram que a solteirice é um período passageiro, um tempo de preparação para estabelecer um relacionamento amoroso.

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A busca por um relacionamento amoroso pode ser a razão pela qual muitos se sentem sozinhos.

Ao assumir que nosso propósito é encontrar alguém, geramos a sensação de ausência em nós mesmos. Desejar conhecer uma pessoa companheira difere de tornar isso em uma exigência inalterável.

A solidão pode estar presente mesmo em relacionamentos, sendo uma questão de escolha individual.

O sentimento de união e de falta é resultado das decisões que tomamos em relação a como desejamos viver nossa vida, e não do que está fora de nós.

Pressão social

Algumas pessoas não apreciam a solteiridade e lamentam a ausência de companhia, de alguém para compartilhar suas vidas. Essas pessoas frequentemente evitam sair de casa e participar de atividades sociais, considerando-o constrangedor.

Realmente, há uma pressão externa, quase uma norma: possuir um relacionamento afetivo seria pré-requisito para ser considerado uma pessoa “normal” ou “bem-sucedida”. E, sobretudo a partir de uma determinada idade, isso se acentua.

Contudo, nós decidimos aceitar ou não essa norma social. Não há certo ou errado, mas se escolhemos obedê-la, escolhemos também experimentar o desconforto que essa escolha implica ao lado, e, portanto, teremos de suportar os sentimentos de frustração.

Ser solteiro realmente é algo tão difícil na vida social, ou nós mesmos damos muito peso e valor à regra de “ter” que possuir um companheiro?

Trajes, receios e ganhos individuais

Para muitos, a solteirice é encarada como algo negativo, mas para outros representa sinônimo de liberdade. Embora, à primeira vista, quem percebe a solteirice de maneira positiva esteja bem resolvido, isso não necessariamente é verdade.

A busca constante por movimentos sociais e a crença de que preferimos a solteirude podem ser meros disfarces para o receio e a evasão dos vínculos mais significativos.

A presença constante de outros indivíduos ou relacionamentos amorosos rasos podem não ser uma opção para aproveitar a vida, mas sim distrações que refletem a tentativa de lidar com as próprias dificuldades nos relacionamentos.

As relações são frequentemente consideradas difíceis, mas são o que somos nós que as tornamos assim, sem que necessariamente sejam fáceis ou difíceis.

O problema reside em nós e não no relacionamento. Se a outra pessoa é difícil, ela representa apenas um reflexo da nossa própria falta de capacidade para nos relacionar.

Como reconhecer ilusões e autocompromisso

Como identificar se estamos sendo influenciados por impulsos internos ou externos e abandonando nossas decisões autênticas?

Geralmente, os sentimentos genuínos e dissimulados se combinam, e depende de nós empregar toda a nossa sinceridade para identificar o quanto estamos nos enganando.

Apenas assim cada um, confrontando sua própria realidade íntima, pode perceber isso. Pode ser incomum, incômodo e até doloroso admitir como nos iludimos.

É possível experimentar vergonha e culpa ao reconhecer, mesmo que internamente, aquilo que entendemos como “fraquezas” ou “fracassos”, mas que, na verdade, representam nossos desafios e aprendizados individuais.

A insegurança e a frustração serão constantemente presentes, independentemente de estarmos sozinhos ou em um relacionamento, enquanto a atenção estiver voltada para as opiniões alheias, a existência ou não de um vínculo afetivo ou em qualquer assunto relacionado.

Sim, indivíduos solteiros podem se preparar para novos relacionamentos e aproveitar a vida social, buscando conexões mais leves.

Contudo, isso só é viável quando se trata de uma decisão genuína e honesta, e não de uma reação às nossas limitações e influências externas, ou de uma evasão das questões não resolvidas em nós mesmos.

Se compreendermos o que realmente acontece em nós, conheceremos nossa individualidade e estaremos contentes, independentemente do estado civil.

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Fonte por: Personare

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