“A questão envolvendo o ex-presidente Bolsonaro é do Judiciário e não interfere nas negociações com os Estados Unidos”, declarou Alckmin

O vice-presidencial afirmou que a aplicação de medidas protetivas “não pode e não deve” impactar a negociação tarifária.

19/07/2025 0:41

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SP - NOVA INDÚSTRIA BRASIL/FIESP - ECONOMIA - O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, concede   entrevista coletiva após reunião de Conselhos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede   da entidade, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024.   19/02/2024 - Foto: ANDRé RIBEIRO/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
SP - NOVA INDÚSTRIA BRASIL/FIESP - ECONOMIA - O vice-presidente ...

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (18) que a operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma questão do Poder Judiciário, e não do Executivo, e não deverá atrapalhar nas negociações com os Estados Unidos em torno da imposição de tarifas a produtos brasileiros. “Cabe ao Poder Judiciário, não é atribuição do Poder Executivo. Mas queria dizer que nós tivemos uma semana de trabalho intenso, ouvindo todo o setor produtivo, a indústria, o agronegócio, hoje ouvimos o setor da mineração, que tem também uma interface grande com os Estados Unidos”, disse Alckmin, acrescentando que a imposição de medidas cautelares “não pode e não deve” interferir na negociação tarifária.

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A separação dos Poderes é base do Estado de Direito, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Isso não é de hoje, é de Montesquieu. Não há relação entre uma questão jurídica ou política e tarifa. É até um precedente muito ruim essa relação entre política tarifária, que é regulatória, sobre questões de outro Poder.

O vice-presidente afirmou que a carta assinada por ele e pelo chanceler Mauro Vieira, encaminhada ao governo dos EUA na quarta-feira, 16, ainda não recebeu resposta. No documento, o governo expressou “indignação” em relação ao anúncio de alíquotas de 50% sobre produtos brasileiros, mas informou sua disposição para negociar. As autoridades brasileiras também solicitaram uma resposta a outra mensagem enviada em maio que continha uma proposta discreta com sugestões de negociação.

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Com informações do Estadão Contigo

Fonte por: Jovem Pan

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Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.