A Bolsa de Paris desabou em até 2% e intensificou as perdas nos mercados acionários europeus, após o primeiro-ministro da França, François Bayroux, aumentar a incerteza política ao convocar voto de confiança. A prudência é reforçada por novas ameaças de tarifas americanas, além da saída da diretora do Fed (Federal Reserve) Lisa Cook.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por volta das 6h45 (de Brasília) na terça-feira, 26, o índice Stoxx 600 recuava 0,70%, situando-se em 554,89 pontos.
A Eurasia estima que a Assembleia Nacional francesa derrube o governo Bayroux, que anunciou na segunda-feira (25) plano de se submeter a uma votação de confiança em 8 de setembro. A primeira-ministra tenta aprovar medidas de cortes de gastos impopulares para equilibrar as contas públicas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Buscou impressionar o público e o sistema político francês para que reconhecessem a gravidade da crise da dívida do país, mas talvez não tenha alterado em nada a data de sua própria execução.
A recente instabilidade política provocou ordens de venda em larga escala na Bolsa de Paris.
LEIA TAMBÉM!
Os bancos são as principais vítimas, com Société Générale em baixa de 6,70%, acompanhado de Crédit Agricole (-5,65%) e BNP Paribas (-5,16%). Os rendimentos dos títulos franceses avançavam e ampliavam a distância para os equivalentes alemães, com dúvidas sobre o quadro fiscal.
Donald Trump afirmou, em publicação na Truth Social, que removeu Lisa Cook da diretoria do Fed devido a acusações de fraude hipotecária. A diretora, contudo, negou planos de renunciar ao cargo.
Trump alertou, em outra publicação, que pode impor novas medidas tarifárias a países que adotem restrições contra gigantes do setor tecnológico dos EUA.
A Bolsa de Paris caiu 1,63%, enquanto Londres recuou 0,65%, Frankfurt cedeu 0,48%, Milão baixou 0,89% e Lisboa teve desvalorização de 0,23%. No câmbio, o dólar subiu a US$ 1,1637 e a libra avançava a US$ 1,3473.
Fonte por: CNN Brasil
