Uma proposta do senador Efraim Filho (União Brasil-PB) busca atender diferentes grupos com o objetivo de promover o avanço do projeto de lei no Senado que autoriza a venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados. O texto estabelece que uma farmácia possa operar nesses locais, contanto que esteja devidamente licenciada pelos órgãos competentes e com a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento.
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A proposta foi apresentada em audiência pública que ocorrerá em 1º de julho no Senado. A discussão envolve a Abrafarma e a Abras, com o apoio do Ministério da Saúde e da Anvisa. A proposta visa a regulamentação da venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados, buscando otimizar o acesso do consumidor e a operação do setor.
A Abrafarma critica a venda de medicamentos isentos de prescrição em prateleiras de supermercados sem a orientação de farmacêuticos. Segundo Barreto, a discussão não é “meramente comercial” e é preciso ter atenção com a saúde pública. “Não se trata de discutir onde vender. […]. O Brasil é diferente das referências que eles dão para o setor supermercadista de outros locais”.
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A Abras apoia a emenda de Efraim, considerando que a audiência pública de 1º de julho será a primeira no Senado a tratar das propostas. Galassi considera que a emenda favorece a geração de empregos e o consumidor, que não precisaria enfrentar duas filas e efetuar dois pagamentos para adquirir tanto os produtos de supermercado quanto os MIPs nas farmácias.
A Anvisa declarou ter recebido o pedido do Ministério da Saúde para avaliar o projeto, ainda não emitindo posicionamento sobre ele, que se encontra em tramitação na agência.
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A farmácia, atualmente presente nos supermercados, representa o quarto item que mais gera receita. Isso indica um bom volume de faturamento.
Fonte por: Poder 360