A proposta da ANP para reformar o setor de GLP gera preocupação no mercado, afirma a BTG

A instituição afirma que alterações na distribuição do gás de consumo e novos incentivos governamentais podem comprometer os investimentos e as lucrativ…

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(Imagem de reprodução da internet).

O mercado observa com preocupação a proposta da ANP (Agência Nacional do Petróleo) de reforma do setor de gás, com implementação prevista para 2026, conforme análise do BTG. O banco aponta que as possíveis alterações sobre o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) podem comprometer os investimentos e reduzir as margens das empresas que comercializam o produto.

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A sugestão da ANP visa facilitar a distribuição e o envase de cilindros de gás, possibilitando o preenchimento parcial e de diversas marcas. Concomitantemente, o governo também informou que se encontra na fase final de uma medida provisória para assegurar o gás de cozinha gratuito para 17 milhões de famílias.

De acordo com o BTG, as duas propostas em andamento simultaneamente indicam a necessidade de uma abordagem mais prudente em relação ao setor. Se o projeto da ANP for implementado, o banco afirma que se torna inviável o apoio ao lançamento da iniciativa “Gás para Todos”.

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O BTG ressalta, entre as mudanças previstas, duas preocupações específicas: o embalvamento remoto e fracionado; e o envase de botijões de outras marcas.

O relatório afirma que tais medidas correm o risco de comprometer a segurança, o investimento e a rastreabilidade dos botijões, em detrimento de uma redução de preço e de uma abertura de mercado que podem não se concretizar plenamente.

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O banco também argumenta que o projeto da ANP pode invalidar procedimentos de segurança e destruir um modelo de segurança, eficiência e confiabilidade.

A reforma pode incluir práticas não conformes, elevando o risco de acidentes e afetando as margens, o que compromete a sustentabilidade do setor. Além disso, investimentos no setor podem ser afetados.

A instituição informou que a ANP comunicou em reuniões recentes que alcançar 1% de participação de mercado no setor de GLP demanda um investimento de aproximadamente R$ 350 milhões em botijões. Considerando que o programa “Gás para Todos” dobrará o número de famílias beneficiadas, isso representaria um investimento na ordem de bilhões.

O BTG afirma ainda que não há vantagens evidentes para o consumidor com a reforma, nem estímulos às distribuidoras para ampliar ou modernizar seus estoques de botijões.

Apesar de reconhecermos que o setor apresenta retornos superiores à média, esses níveis de ROIC [retorno sobre o capital investido] são consequência de décadas de investimento em frotas de cilindros que já estão totalmente depreciadas. Considerando o crescimento do setor abaixo do PIB e os altos requisitos de capital inicial, levaria muito tempo para um novo participante atingir resultados semelhantes.

Fonte por: CNN Brasil

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