O volume total atingiu 4,76 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo que o pré-sal representou quase 80%.
Em maio, o Brasil produziu 3,679 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), representando um aumento de 1,3% em relação a abril e de 10,9% em comparação com o mesmo mês de 2023. A produção de gás natural atingiu 172,30 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), com crescimento de 2,6% em relação ao mês anterior e de 18,3% na comparação anual.
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O mês registrou recorde nas produções nacionais de petróleo e de gás, considerando pré-sal, pós-sal e terra. Os dados constam no boletim mensal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), publicado nesta terça-feira (1º de julho de 2025). Eis a íntegra (PDF – 3 MB).
A produção total de petróleo e gás atingiu 4,763 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), o maior nível já registrado pela ANP.
Uma parcela significativa desse volume foi impulsionada pela produção no pré-sal, que também atingiu um novo recorde: foram 3,803 milhões de boe/d em maio, um aumento de 1,8% em relação a abril e de 14,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A camada respondeu por 79,8% da produção total brasileira no período.
A produção no pré-sal foi proveniente de 163 poços, com destaque para 2,943 milhões de barris por dia de petróleo e 136,75 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.
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O índice de aproveitamento do gás natural se manteve elevado, em 97,5%. Do total produzido, 55,41 milhões de m³/d foram disponibilizados ao mercado. A queima foi de 4,29 milhões de m³/d, queda de 13,9% na comparação com abril, mas alta de 20,9% em relação a maio do ano passado.
O país devolveu aos poços 95,5 milhões de m³ por dia de gás, o que corresponde a 55,5% do total. Essa devolução do gás faz parte de uma estratégia comercial de petroleiras, como a Petrobras, para aumentar a produção de petróleo. A injeção de gás natural, gás carbônico, água e outros fluidos eleva a pressão dos reservatórios, auxiliando na extração do óleo. A ausência de infraestrutura para o escoamento da produção para a terra também contribui para o elevado índice de reinjeção.
A maior parte da produção nacional originou-se de áreas marítimas, que representaram 97,6% da produção de petróleo e 87,6% da de gás natural. A Petrobras manteve sua predominância, operando, sozinha ou em consórcio, 89,3% de todo o petróleo e gás extraídos no país em maio. No total, 6.535 poços estavam em atividade – 531 no mar e 6.004 em terra.
O campo de Tupi, situado no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de maio, com 822.710 barris por dia de petróleo e 41 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A principal instalação foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, que operou com 183.948 barris por dia de petróleo e 12,13 milhões de metros cúbicos por dia de gás.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.