O comentarista José Eduardo Cardozo e o empresário e ex-deputado federal Alexis Fonteyne debateram, na terça-feira (2), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se o primeiro dia do julgamento sobre o plano de golpe de Estado foi favorável à Procuradoria-General da República (PGR) ou às defesas dos réus.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) começou o dia com a análise do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a apresentação da denúncia pela Procuradoria-General da República (PGR). Posteriormente, ocorreram as sustentações orais das defesas de quatro dos oito réus.
Cardozo considera que, até o momento, não há novidades.
LEIA TAMBÉM!
Realmente, neste primeiro momento, mesmo com a manifestação já da PGR, as defesas apresentam seus pronunciamentos, eu acredito que não há nada de novo daquilo que não fosse esperado a partir das provas coletadas.
Afirma-se que o STF julga como um órgão do qual não cabe recurso e seria uma profunda injustiça. O Mensalão foi feito pelo mesmo Supremo Tribunal Federal, vários juízes julgaram e muitos dos que hoje falam disso aplaudiram o Mensalão. O que aconteceu? Mudaram os réus?
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonteyne acredita que a primeira reunião é mais complexa.
O primeiro dia é de apresentação, não vejo quem foi melhor. Uma vez que os advogados estão nas defesas iniciais, a PGR está apresentando os primeiros passos do que está acontecendo. É um dia de expectativa.
Alguns advogados manifestam receio, o que não seria usual. Esse temor decorre, sobretudo, da questão de se trata de um julgamento ou de uma execução, pois o tribunal em que está sendo julgado, o STF, já é uma instância que foi recentemente alterada, e esse julgamento deveria estar na primeira instância.
Fonte por: CNN Brasil
