A primeira metade de julho de 2025 registrou as temperaturas mais baixas em São Paulo nos últimos dez anos

A temperatura média diária mais alta entre 1º e 15 de julho deste ano foi de 20,6°C, um valor 2,3°C inferior à média de referência para julho, que é de …

17/07/2025 15:13

2 min de leitura

SP - CLIMA/SP/QUEIMADAS/FUMAÇA - GERAL - Tempo seco e camada de poluição e     fumaça que encobre o céu na cidade de     São Paulo, na manhã desta quinta-feira,     12 de setembro de 2024. Essa condição     meteorológica aumenta     significativamente os riscos à saúde,     principalmente em se tratando de     doenças respiratórias e pulmonares. O     CGE da Prefeitura de São Paulo     recomenda a ingestão de bastante     líquido, proteger-se do sol e evitar     atividades físicas ao ar livre entre 11     e 17 horas. Sempre que possível,     umidificar os ambientes internos     utilizando vaporizadores, toalhas     molhadas e recipientes com água.      12/09/2024 - Foto: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
SP - CLIMA/SP/QUEIMADAS/FUMAÇA - GERAL - Tempo seco e camada de ...

Em 2025, a cidade de São Paulo registrou sua primeira quinzena de julho mais fria nos últimos dez anos, conforme dados da Climatempo. A média das temperaturas máximas, de 1º a 15 de julho, foi de 20,6°C, 2,3°C inferior à média usual para julho, que é de 22,9°C. A média das temperaturas mínimas foi de 12,0°C, 0,8°C abaixo do normal para julho, que é de 12,8°C. Durante os primeiros 15 dias, sete foram com mínimas de 10ºC ou menos – a maior quantidade de dias com temperaturas tão baixas nesse período desde 2019, quando foram registrados oito dias com aproximadamente ou menos de 10ºC.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Adicionalmente, a cidade passou por seis períodos vespertinos – momento do dia com temperaturas mais elevadas – apresentando máximas de igual ou inferior a 20°C. A empresa utilizou como base para a análise os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), coletados no Mirante de Santana, na zona norte da capital paulista.

Inverno com temperaturas mais baixas do que o habitual.

O inverno atual apresenta temperaturas mais baixas em comparação com os dois anos anteriores. Em 2023, uma condição de El Niño contribuiu para diminuir o frio habitual da estação, resultando em máximas e mínimas mais elevadas do que o esperado, com variações de 0,8°C e 0,5°C na primeira quinzena de julho. Em 2024, uma “situação de neutralidade térmica” na porção central e leste do Oceano Pacífico Equatorial também auxiliou na manutenção de temperaturas mais altas, conforme informações da Climatempo. A temperatura máxima média durante este período do ano foi de 22,8°C, apenas 0,1°C abaixo do padrão. A anomalia na média mínima ficou em 1,1°C, indicando um valor acima do esperado.

Leia também:

Os invernos de 2023 e de 2024 apresentaram temperaturas baixas e até ondas de calor no Brasil. Raramente ocorreram massas de ar frio intensas e amplamente difundidas no país, segundo a empresa de meteorologia. Em 2025, a população de São Paulo retomou a sensação de frio característico do inverno.

Diversas incursões de massas de ar polar afetaram o estado de São Paulo durante junho e início de julho de 2025, gerando uma intensa e prolongada onda de frio. Adicionalmente, a região metropolitana de São Paulo registrou vários dias com tempo nublado, contribuindo para a manutenção de baixas temperaturas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No final da primeira metade do mês, a região metropolitana enfrenta atualmente a sua semana de julho com médias mais elevadas no ano. Contudo, persiste a possibilidade de novas baixas nas temperaturas, conforme aponta a Climatempo. “Estamos entrando na segunda metade de julho de 2025 já com previsão de uma nova incursão (ventania) de massa polar, que provocará uma nova queda térmica no fim de semana”, afirma a Climatempo.

Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.