A prefeitura de Gaza solicita intervenção internacional em razão do deslocamento forçado de sua população

Israel determinou a transferência da população em áreas do território palestino no sul.

16/08/2025 21:54

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A prefeitura de Gaza solicita intervenção internacional em razão do deslocamento forçado de sua população
(Imagem de reprodução da internet).

As autoridades da cidade de Gaza solicitam intervenção internacional devido ao receio de “deslocamento forçado” com Israel planejando expandir a guerra em Gaza, representando um aumento significativo.

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A prefeitura, em comunicado, afirmou que o plano de ocupação de tomar e destruir a Cidade de Gaza, com o subsequente deslocamento forçado, representaria uma ameaça à “paz e segurança regional e internacional”.

As autoridades municipais relataram a “ameaça de ocupação, destruição e deslocamento em massa” e solicitaram à ONU e a outros grupos internacionais que exercessem pressão sobre Israel para que não ocupe Gaza.

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O comunicado foi divulgado após o governo israelense aprovar, no início deste mês, planos para tomar a cidade de Gaza, no norte do território, e a remoção forçada de até um milhão de palestinos para o sul de Gaza, que representa quase metade da população local.

A COGAT, agência israelense responsável por fornecer assistência ao enclave sob cerco, anunciou que distribuirá lonas aos palestinos em Gaza a partir de domingo, ao mesmo tempo em que as Forças de Defesa de Israel (IDF) se preparam para removê-las “das áreas de combate” para o sul de Gaza.

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A COGAT anunciou, em publicação no X no sábado (16), que a retomada da entrega de tendas e equipamentos de abrigo em Gaza ocorrerá amanhã (domingo), em linha com a diretiva do escalão político e como parte dos preparativos das IDF para transferir a população das zonas de combate para o sul de Gaza.

A assistência será transferida pelo Posto de Controle Kerem Shalom pela ONU e por organizações internacionais, após uma rigorosa inspeção de segurança, afirmou a COGAT.

Manteremos a atuação em conformidade com o direito internacional para assegurar a assistência humanitária em Gaza.

Após a votação do gabinete de segurança para ampliar a guerra no início deste mês, o gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou que as Forças de Defesa de Israel garantirão “ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate”.

Contudo, conforme o projeto, os centros de assistência estariam localizados fora da cidade de Gaza, o que, na prática, obrigaria os habitantes sedentos por alimento a deixar seus lares, privados de sustento.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que é responsabilidade de “Israel” decidir se ocupa a totalidade da Faixa de Gaza. Fora dos EUA, as reações internacionais a essa proposta foram majoritariamente negativas.

O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita classificou o plano como “limpeza étnica”, e o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Türk, alertou que a ocupação israelense da Cidade de Gaza “resultará em mais deslocamentos forçados em massa, mais mortes, mais sofrimentos insuportáveis, destruição sem sentido e crimes atrozes”.

Líderes da França, Irlanda e Canadá também se manifestaram contra a medida, alegando que ela exacerbaria a crítica situação humanitária em Gaza e comprometeria os reféns ainda mantidos como prisioneiros.

Fonte por: CNN Brasil

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