A prefeitura de Gaza solicita intervenção internacional em razão do deslocamento forçado de sua população
Israel determinou a transferência da população em áreas do território palestino no sul.

As autoridades da cidade de Gaza solicitam intervenção internacional devido ao receio de “deslocamento forçado” com Israel planejando expandir a guerra em Gaza, representando um aumento significativo.
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A prefeitura, em comunicado, afirmou que o plano de ocupação de tomar e destruir a Cidade de Gaza, com o subsequente deslocamento forçado, representaria uma ameaça à “paz e segurança regional e internacional”.
As autoridades municipais relataram a “ameaça de ocupação, destruição e deslocamento em massa” e solicitaram à ONU e a outros grupos internacionais que exercessem pressão sobre Israel para que não ocupe Gaza.
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O comunicado foi divulgado após o governo israelense aprovar, no início deste mês, planos para tomar a cidade de Gaza, no norte do território, e a remoção forçada de até um milhão de palestinos para o sul de Gaza, que representa quase metade da população local.
A COGAT, agência israelense responsável por fornecer assistência ao enclave sob cerco, anunciou que distribuirá lonas aos palestinos em Gaza a partir de domingo, ao mesmo tempo em que as Forças de Defesa de Israel (IDF) se preparam para removê-las “das áreas de combate” para o sul de Gaza.
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A COGAT anunciou, em publicação no X no sábado (16), que a retomada da entrega de tendas e equipamentos de abrigo em Gaza ocorrerá amanhã (domingo), em linha com a diretiva do escalão político e como parte dos preparativos das IDF para transferir a população das zonas de combate para o sul de Gaza.
A assistência será transferida pelo Posto de Controle Kerem Shalom pela ONU e por organizações internacionais, após uma rigorosa inspeção de segurança, afirmou a COGAT.
Manteremos a atuação em conformidade com o direito internacional para assegurar a assistência humanitária em Gaza.
Após a votação do gabinete de segurança para ampliar a guerra no início deste mês, o gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou que as Forças de Defesa de Israel garantirão “ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate”.
Contudo, conforme o projeto, os centros de assistência estariam localizados fora da cidade de Gaza, o que, na prática, obrigaria os habitantes sedentos por alimento a deixar seus lares, privados de sustento.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que é responsabilidade de “Israel” decidir se ocupa a totalidade da Faixa de Gaza. Fora dos EUA, as reações internacionais a essa proposta foram majoritariamente negativas.
O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita classificou o plano como “limpeza étnica”, e o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Türk, alertou que a ocupação israelense da Cidade de Gaza “resultará em mais deslocamentos forçados em massa, mais mortes, mais sofrimentos insuportáveis, destruição sem sentido e crimes atrozes”.
Líderes da França, Irlanda e Canadá também se manifestaram contra a medida, alegando que ela exacerbaria a crítica situação humanitária em Gaza e comprometeria os reféns ainda mantidos como prisioneiros.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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