A polícia investiga suspeitos por suposta exclusão de plataforma no valor de R$ 10 milhões

Ex-colaboradores de uma empresa de tecnologia estão envolvidos; a inteligência artificial previa a conquista de mais de 20 milhões de usuários.

03/08/2025 18:37

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A polícia investiga suspeitos por suposta exclusão de plataforma no valor de R$ 10 milhões
(Imagem de reprodução da internet).

Três ex-funcionários que desligaram uma plataforma de inteligência artificial avaliada em R$ 10 milhões foram alvo de uma operação da Polícia Civil, no domingo (3), no Rio de Janeiro.

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A Exa Serviços de Tecnologia S.A. identificou a remoção da plataforma na última sexta-feira (1), antes de seu lançamento no mercado. O aplicativo previa atingir mais de 20 milhões de usuários.

As investigações revelaram que a exclusão do sistema ocorreu a partir das credenciais de acesso e dos notebooks corporativos de Adriano Alves Passos Junior e Lucas Vital Alves da Silva.

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Os registros indicaram que Adriano teria sido responsável pela exclusão do ambiente de produção. Já Lucas, exportou senhas pouco antes de ser demitido e tentou acessar a plataforma novamente na sexta-feira (1). A segunda tentativa de acesso ocorreu por volta das 19h30, com o objetivo de confirmar se a conduta criminosa havia tido sucesso.

A troca de mensagens entre os suspeitos revela a participação de um terceiro homem, Eduardo Junior Dias dos Santos Moreira. O terceiro indivíduo não esteve presente na execução do crime, porém atuou ativamente na coordenação das conversas do grupo, utilizando o sistema interno de mensagens da empresa.

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A investigação aponta que Eduardo foi influenciado a renunciar, em troca de uma nova colocação profissional em outra organização. A polícia declara que as conversas corroboraram a existência de um planejamento prévio e a exclusão da plataforma, além de discutir a possibilidade de relatar o crime aos superiores. Os participantes também abordaram planos de atuação futura em outra empresa, incluindo a criação de negócios próprios.

Os policiais declararam que os três suspeitos não retornaram os notebooks da empresa, que poderiam conter informações confidenciais, códigos e evidências das ações praticadas. Adicionalmente, suspeita-se que tenham empregado telefones celulares para armazenar e compartilhar dados secretos.

Os suspeitos foram levados à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para depoimento no domingo (3). A ação integrou a “Operação Gênesis”. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em seis locais, na capital e na Baixada Fluminense.

As operações policiais foram realizadas nos bairros Méier, Cachambi e no município de São João de Meriti. Foram apreendidos computadores, telefones celulares e outros equipamentos eletrônicos.

Os acusados são imputados pelos crimes de concorrência desleal, invasão de dispositivo informático qualificada, apropriação indébita qualificada e associação criminosa. As investigações seguem em curso para apurar se os dados deletados puderam ter sido utilizados em proveito próprio ou divulgados à concorrência.

Sob a supervisão de Luan Leão.

Fonte por: CNN Brasil

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