A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal está monitorando a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta terça-feira (5). O reforço da segurança se deve à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que provocou reação de apoiadores, com buzinaços e carreata na área central de Brasília na noite de segunda-feira (4).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Secretaria de Segurança Pública está identificando potenciais novos protestos e o fechamento da Esplanada dos Ministérios não é descartado em caso de manifestações extremas.
Na segunda-feira, a Polícia Militar implementou um bloqueio para otimizar o fluxo do trânsito.
LEIA TAMBÉM!
A deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais: “Não podemos aceitar essa nova decisão absurda, autoritária, tirânica do Alexandre de Moraes”.
Após saírem do estacionamento da Torre de TV, os manifestantes avançaram em marcha até a Esplanada. Contudo, viaturas da PM foram instaladas na proximidade do Museu Nacional. Imediatamente após a chegada da carreata, a via foi interditada e o trânsito redirecionado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sem acesso à Esplanada dos Ministérios, os manifestantes se dirigiram ao bairro do Jardim Botânico, onde está localizado o condomínio onde Jair Bolsonaro reside. Chegaram ao local por volta das 23h. O som era intenso, com carros exibindo bandeiras do Brasil e motoristas gritando críticas a Moraes e ao STF.
A polícia militar interditou a via que conduz à entrada do condomínio do ex-presidente.
Na ocasião, compareceram políticos como os deputados federais Evair de Melo (PP-ES), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Cabo Gilberto (PL-PB) e Delegado Caveira (PL-PA).
Deputados, em conjunto com os demais manifestantes, direcionaram críticas ao STF, ao presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB), ao presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AM) e ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Bolsonaro preso
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou, na segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O magistrado, em sua decisão, declarou que Bolsonaro descumpriu reiteradamente as medidas cautelares estabelecidas em 18 de julho, ao elaborar “material pré-fabricado” para divulgação nas redes sociais de seus seguidores, com o objetivo de incitar ataques ao Poder Judiciário.
O início da prisão domiciliar foi devido à participação indireta do ex-presidente em manifestações no domingo (3). Bolsonaro estava impedido de sair de sua residência em Brasília aos fins de semana e comunicou-se com os participantes dos atos por telefone e vídeo.
O conteúdo foi posteriormente divulgado nas redes sociais.
Fonte por: CNN Brasil
