PF ouviu o advogado de Jair Bolsonaro e de Fábio Waajngarten sobre conversas com Mauro Cid
Depoimentos foram determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e acontecerão às 15h, em Brasília e São Paulo, simu…

Anotações da Polícia Federal sobre o Caso Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) coletará nesta terça-feira (1), os depoimentos dos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação da trama golpista, e Fábio Waijngarten, que assessorou o ex-presidente até maio do ano passado. Os depoimentos foram determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ocorrerão às 15h, simultaneamente em Brasília e São Paulo.
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Eles serão ouvidos no inquérito aberto para investigar se outro advogado, o criminoso Eduardo Kuntz, que representa o coronel Marcelo Câmara, tentou entrar em contato com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro durante seu processo de delação. Kuntz e Câmara também prestarão depoimento à PF, juntamente com os demais.
Ao Estadão, o criminoso afirmou estar “seguro e confiante” e que está disposto a “esclarecer qualquer questão que possa contribuir com as investigações”. Eduardo Kuntz entregou ao STF mensagens que afirma ter trocado com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram em nome de “Gabriela” (@gabrielar702), apontada como sendo administrada por Cid.
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A partir das conversas, o advogado solicitou a anulação do acordo de colaboração do tenente-coronel. Ao se defender no STF, em uma tentativa de preservar sua delação, Mauro Cid afirmou que sua família foi procurada não apenas por Eduardo Kuntz, mas também por Paulo Amador da Cunha Bueno e por Fábio Waijngarten. As tentativas de contato teriam ocorrido por meio da esposa, da mãe e até da filha menor de idade em eventos na Hípica de São Paulo, de acordo com a defesa do tenente-coronel.
Ao determinar os depoimentos, em 25 de junho, Moraes afirmou que as “condutas narradas à autoridade policial indicam a prática, em tese, do delito de obstração de investigação”. Além dos depoimentos, Moraes também determinou que a PF deve, no prazo de 10 dias, juntar aos autos o laudo de extração e categorização dos dados armazenados no telefone celular apreendido.
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Publicado por Luisa Cardoso com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.