A Polícia Federal realizou, na manhã de sexta-feira (18 de julho), duas buscas e apreensões em locais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele foi levado ao Secretariado Estadual de Administração Penitenciária para receber a pulseira eletrônica.

Sob a decisão, Bolsonaro, além de ter que usar uma pulseira eletrônica de monitoramento, é proibido de utilizar redes sociais. Ele deverá permanecer em casa no período das 7h às 6h e está proibido de se comunicar com outras pessoas que enfrentam processo na Suprema Corte ou com diplomatas e embaixadores de outros países. Adicionalmente, ele não poderá deixar a capital federal, Brasília.

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O ex-presidente já teve seu passaporte apreendido, em fevereiro de 2024.

Defesa.

A defesa do ex-presidente manifestou-se surpresa e indignação com a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até então sempre cumpriu todas as ordens da Justiça. A defesa responderá oportunamente, após se pronunciar sobre a decisão do tribunal.

O Partido Liberal, do qual Bolsonaro é membro, também divulgou uma declaração expressando “surpresa e repúdio” à operação. A nota, assinada pelo líder do partido Valdemar Costa Neto, afirma que Jair Bolsonaro “sempre esteve à disposição das autoridades”.

A operação foi iniciada por meio de um breve comunicado da polícia federal na sexta-feira (18 de julho) para executar dois mandados de busca e apreensão, além de outras medidas preventivas distintas da prisão, em conformidade com a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Fonte por: Brasil de Fato