Polícia continua investigando os responsáveis e autores do crime após o homicídio de Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que “não há dúvidas de que o PCC está envolvido” no homicídio do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido na última segunda-feira (15) em Praia Grande.
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Segundo o chefe da segurança pública paulista, o crime organizado esteve envolvido na execução, e a motivação, que pode estar relacionada ao cargo de Fontes na prefeitura ou à sua atuação contra a facção, está sendo apurada.
O secretário-executivo da Segurança Pública, Osvaldo Nico, já havia declarado que considerava provável a ligação com facções criminosas, considerando o histórico de Fontes como um dos principais inimigos do PCC.
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Nico detalhou a ação como premeditada e de grande complexidade, indicando que os envolvidos exibiram “conhecimento técnico” e tático no confronto, com um criminoso na retenção e outros dois executando o ex-delegado com mais de 20 tiros de fuzil.
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, por sua vez, indicou que Ruy Fontes estava “jurado de morte” desde 2006 e que, caso o envolvimento do crime organizado seja comprovado, o caso seria uma “crônica de uma morte anunciada”.
A polícia identificou dois suspeitos, sendo um deles ligado ao crime organizado e com antecedentes criminais.
Pessoas foragidas em razão de um homicídio envolvendo um ex-delegado podem estar na capital, informou a polícia.
Ruy Ferraz Fontes, com 63 anos, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e anteriormente secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, faleceu vítima de um ataque armado.
O delito se verificou após uma fuga em alta velocidade, com o automóvel colidindo contra um ônibus na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas. Os envolvidos saíram e realizaram mais de 20 disparos de fuzil contra a vítima dentro do veículo revirado.
Após a ocorrência, os veículos empregados pelos criminosos, que haviam sido roubados, foram deixados e um deles incendiado como tentativa de eliminar rastros.
Fontes era amplamente reconhecido por sua atuação incansável contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo visto como um de seus principais adversários.
Ex-delegado, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado em São Paulo e era conhecido por seu antagonismo ao Primeiro Comando de Capital.
Em 2006, ele orquestrou a indicação de toda a liderança da facção, abrangendo Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, o que o transformou em alvo do grupo criminoso.
O ex-delegado já manifestara preocupação com sua segurança em razão de assaltos e emboscadas anteriores.
Uma equipe de mais de 100 policiais foi mobilizada para apurar o crime.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.