A PGR afirma que os atos que formam a denúncia são “espantosos”
Paulo Gonet declarou que a trama golpista não deve ser considerada como “aventuras irresponsáveis” ou “ilusões improváveis”.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que os atos da suposta organização criminosa para uma tentativa de golpe de Estado são “espantosos” e “tenebrosos”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o PGR, a trama golpista não pode ser considerada algo de pequena relevância ou um “delírio utópico”.
A declaração de Gonet ocorreu na fase de sustentação oral da PGR no primeiro dia do julgamento do núcleo 1 no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O promotor-geral revisita todas as evidências reunidas na etapa de apuração do caso e defende a condenação dos acusados.
Quem são os membros do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus.
Leia também:
Megaoperação no Rio de Janeiro apreende armas avaliadas em mais de R$ 12 milhões
Fechamento do Espaço Aéreo em Belém: Cúpula de Líderes da COP30 exige segurança reforçada
TSE Avalia Criação do Partido “Missão” do MBL em Sessão nesta Terça-feira
Quais crimes estão sendo imputados aos réus?
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A exceção se refere a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
A sessão julgamento está marcada para o dia 15 de março de 2024, às 10h.
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, designou cinco dias para o julgamento da fase central do plano de golpe.
5 argumentos que se repetem nas alegações finais dos réus do núcleo 1
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
