O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal inicie uma investigação para apurar a indicação, por parte do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), de um advogado ligado a ele, para o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do estado. O prazo estabelecido para a conclusão da apuração é de dois meses.
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A decisão se originou de uma ação movida pelo Solidariedade com questionamentos sobre a indicação de Flávio Vinícius Araújo Costa, advogado pessoal do governador. O argumento do partido é que a Assembleia Legislativa adotou um procedimento sigiloso para analisar a indicação, como forma de “ocultar vínculos pessoais e empresariais” entre ele e Brandão.
Em fevereiro, Dino revogou a nomeação de Costa. A sigla de Paulinho da Força também sustentou a existência de um suposto “esquema” de compra de mandatos no TCE, com a oferta de benefícios a conselheiros em troca do adiantamento de suas aposentadorias.
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Em março do ano anterior, o ministro já havia interrompido o processo de escolha dos membros do tribunal em razão da indicação de Daniel Brandão, sobrinho do governador.
Carlos Brandão ainda não se pronunciou sobre o assunto. O prazo permanece em aberto.
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Fonte por: Carta Capital