A PF aponta pontos que movimentaram R$ 23 bilhões para a organização criminosa
A Polícia Federal investiga, com a participação de procuradores, ao menos 46 postos de combustíveis em Curitiba (PR), e cumpre 56 mandados judiciais, al…

A Polícia Federal iniciou uma segunda operação relacionada ao envolvimento de organizações criminosas em postos de combustíveis na quinta-feira (28).
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A operação, denominada “Tank”, visa o escoamento de uma das maiores redes de lavagem de dinheiro já detectada no Paraná. Há a execução de 14 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
A operação também obteve o bloqueio de valores de 41 pessoas físicas e 255 jurídicas, totalizando uma construção patrimonial que ultrapassou R$ 1 bilhão.
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Apesar de compartilharem o mesmo alvo, essa operação não tem relação com a realizada pelo MPSP (Ministério Público de São Paulo) também nesta quinta-feira. A ação também é distinta da Operação Quasar, deflagrada pela PF e que cumpre mandados inclusive na Faria Lima, principal centro financeiro do país.
A Polícia Federal aponta que o grupo criminoso operava desde 2019 e é suspeito de ter lavado pelo menos R$ 600 milhões, movimentando mais de R$ 23 bilhões por meio de uma rede formada por centenas de empresas, incluindo postos de combustíveis, distribuidoras, holdings, empresas de cobrança e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.
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A organização criminosa empregava várias estratégias para esconder a origem dos recursos, incluindo depósitos divididos em espécie (que somaram mais de R$ 594 milhões), o emprego de empresas de fachada, operações de crédito interligadas, transferências sem suporte fiscal, fraudes contábeis e a simulação de compras de bens e serviços.
Ademais, o grupo é suspeito de utilizar falhas no Sistema Financeiro Nacional para efetuar transações de maneira encoberta por meio de instituições de pagamento.
As investigações também identificaram fraudes na comercialização de combustíveis, incluindo a adulteração de gasolina e a prática conhecida como “bomba baixa”, na qual o volume abastecido é inferior ao indicado. Pelo menos 46 postos de combustíveis em Curitiba/PR estavam envolvidos nessas práticas.
As investigações seguem em curso, com ênfase na expansão da organização criminosa para outros estados e na responsabilização dos envolvidos.
Os ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski; da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, realizarão uma coletiva de imprensa nesta manhã para fornecer mais informações sobre o caso.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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