Investigadores da Polícia Federal afirmam, em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira 20, que o general Walter Braga Netto infringiu a ordem de não se comunicar com outros alvos da apuração sobre a trama golpista.
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O DIÁSPOROS investigativo da PF identificou uma mensagem trocada entre o agente Braga Netto e Jair Bolsonaro após a operação Tempus Veritatis, em fevereiro do ano anterior. Na comunicação, Braga Netto declarou que o contato era para situações de emergência e que não utilizava WhatsApp ou FaceTime.
O descumprimento das medidas cautelares em menos de 24 horas após a comunicação das restrições demonstra apenas o tempo, a manutenção e o reforço do vínculo subjetivo entre os investigados em relação às condutas investigadas nesse período, bem como revela a total desconsideração e alienação em relação ao caráter vinculante das decisões proferidas pela Suprema Corte, o que agrava a ilicitude das condutas dos réus, escreveu a PF no relatório.
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O documento foi enviado ao STF no âmbito de ação que visa a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos em defesa de sanções contra autoridades brasileiras. O parlamentar e seu pai foram indiciados pela PF por obstrução no curso do processo sobre a tentativa de golpe de Estado. A Procuradoria-Geral da República deverá se manifestar sobre as conclusões da apuração.
Fonte por: Carta Capital
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