O ministro declarou que, apesar da instabilidade global, existem possibilidades de novas alterações.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), declarou nesta segunda-feira (21.jul.2025) que a Petrobras ainda tem potencial para reduzir os preços dos combustíveis, apesar da “instabilidade” e da volatilidade do cenário internacional decorrentes de conflitos geopolíticos.
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Temos condição e espero que a empresa ainda reduza mais os preços dos combustíveis. É a minha expectativa, se nós continuarmos com o Brent nos níveis que estão hoje.
Silveira declara que o governo federal “fará de tudo” para reduzir os efeitos nos preços para os consumidores. O ministro afirmou que o processo de licenciamento da Petrobras na Margem Equatorial está “em andamento”.
Para ele, os resultados da simulação, que ainda serão fornecidos pela Petrobras, contribuirão para os preços no Brasil. Ele acredita que o desenvolvimento da exploração na região pode, no futuro, aumentar a oferta nacional e exercer pressão sobre os preços em declínio.
Após as simulações, o próximo passo é o licenciamento. É natural que a Petrobras acelere o processo de simulação e entregue os resultados ao Ibama. Se ele pediu as simulações, já deu uma sinalização clara que entendeu a importância de licenciar e do Brasil poder conhecer o potencial e de poder pesquisar na região. Agora depende da Petrobras entregar o resultado das simulações.
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Silveira afirmou que o governo empregará todos os recursos disponíveis, incluindo ações judiciais, para impedir o retorno de jabutis vetados no projeto de eólicas offshore, em medidas temporárias do setor elétrico.
Será utilizado todo o esforço necessário para evitar que qualquer conta prejudique o consumidor brasileiro. Isso é parte do processo democrático.
O ministro declarou que, caso interesses particulares prevaleçam, o governo federal manterá uma posição inflexível.
Na política, é preciso ter humildade e maximizar o diálogo, mas também coragem para tomar decisões e enfrentar interesses, declarando que cabe a quem está no Executivo a coragem de decidir quando não há consenso.
Silveira comunicou ao presidente Lula, que ele considerou a “última instância decisória”, sobre a política energética nacional.
Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, com vetos, o PL 576 de 2021, que regulamenta a geração de energia eólica offshore (em mar aberto).
Lula vetou as partes que permitiam a contratação obrigatória de termelétricas a gás, a extensão dos contratos das usinas termelétricas a carvão e os acordos com PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).
Em junho, o Congresso, em sessão conjunta, votou e revogou uma parcela dos vetos. Foram revisados oito dos vinte e quatro jabutis.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.