A parlamentar Gleisi sugere medidas restritivas a Netanyahu, e não ao ministro Alexandre de Moraes

A ministra afirma que a Lei Magnitsky deveria ser aplicada contra o que ela considerou um genocídio na Faixa de Gaza.

31/07/2025 18:07

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou nesta quinta-feira (31) que, caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, buscasse punir alguém por terrorismo, genocídio e violações de direitos humanos, deveria aplicar a Lei Magnitsky contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O governo dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira (30) a imposição de sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Nenhum país tem o direito de se apropriar do mundo, mas se Trump quisesse realmente combater o terrorismo, o genocídio e os ataques aos direitos humanos, deveria aplicar a Lei Magnitsky contra seu aliado Netanyahu, em relação ao massacre em Gaza.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na esfera das redes sociais, a ministra afirmou que nenhum país possui o direito de se considerar dono do mundo. Segundo ela, é assim que opera a Justiça, algo que nem Trump, nem Bolsonaro desejam admitir, pois a extrema direita não dialoga com a democracia, em referência ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por uma tentativa de golpe de Estado.

A ministra afirmou que, no Brasil, o STF atua estritamente no âmbito do devido processo legal, assegurando aos réus a garantia do contraditório e o direito de defesa, que se encontra na fase de alegações finais antecipadas ao julgamento.

Leia também:

A Lei Magnitsky possibilita que os Estados Unidos apliquem sanções econômicas a indivíduos acusados de corrupção ou de violações graves de direitos humanos.

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.