A organizada principal do Flamengo, a “Jovem Fla”, foi proibida de frequentar estádios por dois anos. A decisão foi emitida pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos na terça-feira (16). A torcida rubro-negra havia retornado aos estádios nas últimas semanas após um período de cinco anos de afastamento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A decisão da juíza Renata Guarino destacou ocorrências praticadas pela torcida organizada logo após a autorização. Dentre os atos mencionados constam: tentativa de invasão ao Maracanã; vandalismo e prejuízo ao patrimônio público; confusões; danos à estação da Supervia; invasão da linha férrea e furto a comerciantes próximos ao Maracanã.
As informações sobre o novo banimento da organizada foram inicialmente divulgadas pelo G1.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A defesa do advogado da “Jovem Fla”, Clhysthom Thayllon, sustentou que a diretoria tem enfrentado assédio nas análises dos processos. Ele também declarou que o grupo torcedor cumpriu “todas as exigências estabelecidas” após a autorização para acessar o estádio e colaborou na identificação dos criminosos.
Ao longo do ano, realizaram-se várias reuniões com o BEPE para auxiliar na resolução de problemas e demais situações prejudiciais à torcida jovem do Flamengo. Formalizamos o Termo de Acordo e seguimos todas as exigências estabelecidas.
LEIA TAMBÉM!
Em 31 de agosto, ao retornar ao estádio, algumas situações ocorreram, mas sem que isso representasse irregularidade. A diretoria da torcida investigou e auxiliou o BEPE na identificação de responsáveis por atos de vandalismo, embora, mesmo cumprindo todas as exigências solicitadas pelo BEPE, tenha sofrido uma suspensão de 30 dias.
O Ministério Público apresentou parecer solicitando a suspensão por 60 dias. Contudo, sem oportunidade de defesa, foi emitida uma decisão de suspensão de 2 anos.
Bruno Henrique poderá disputar a Libertadores, apesar da punição no STJD.
Fonte por: CNN Brasil
